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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Tesouro De Klaus - A Ilha Da Caveira

Fiquei sem postar ontem, mas agora trago um posto enorme! Iria fazê-lo em duas partes, mas vou compensar vocês, meus queridos leitores, com esse capítulo inteiro de uma vez. Espero que gostem. Ah, se você quiser saber dos capítulos anteriores, clique aqui.


 Eles estavam navegando na direção da Ilha de Brucanei, anoiteceu e o mar, felizmente, estava calmo. Horn
deitou-se na rede, e adormeceu. Então, ele começou a sonhar:
“Ele estava dentro de uma pirâmide dourada, havia duas fileiras de homens, altos e pálidos, com as orelhas
pontudas e se vestiam com uma armadura prateada, Horn presumiu serem elfos. Os elfos batiam os pés e
cantavam. Suas vozes eram grossas, porém tinham uma afinação sem igual, que até o bardo mais afinado,
pediria para qualquer um deles ensinarem ele a cantar. Na frente havia um trono dourado, onde se sentava
outro elfo. Porém, esse era diferente. Ele não era branco como os outros, ele era moreno e estava com o
peito nu. Havia tatuagens em todo o seu torso, tatuagens com um formato estranho, os quais Horn não
reconheceu. Então, o elfo moreno levantou-se da cadeira e disse:
-Vocês conseguiram?
Horn pensou que fosse com ele, porém o elfo moreno estava falando com outro elfo atrás dele. Esse elfo
estava com a camiseta entreaberta, como um enorme rasgo. Seu rosto estava suado, e ele estava ofegante.
As mãos estavam calejadas, e havia marcas de queimaduras no rosto. Horn presumiu que aquele era um
ferreiro.
-Sim! Aqui está!
Então, o homem entregou uma pequena caixinha ao elfo moreno, e ele a abriu. Ele arregalou os olhos, porém
antes que Horn pudesse ver o que era aquilo, toda a imagem ficou borrada”
E ele acordou com Barius o chamando.
-Horn, chegamos a Ilha De Brucanei. Acorde, precisamos comprar comida e encher nossos cantis. Kalo
disse que a Ilha Da Caveira, fica aqui por perto. Portanto, vamos! – disse Barius.
Horn levantou-se e foi lavar o rosto com água fria. “Que sonho!”, pensou ele. Então ele desceu do barco e se
deparou com um pequeno vilarejo, com feiras calmas, sem nenhum mercante gritando. Era como em
Vickenaum, com a exceção de que em Vickenaum não havia areia. Eles compraram tudo de que precisaram
e a noite, partiram. Eles navegaram durante algumas horas e quando chegaram lá, Horn entendeu o porquê
de Ilha Da Caveira. Havia uma formação rochosa parecida com um crânio, e estava com a boca aberta. Eles
foram se despedir de Kalo.
-Muito obrigado, Kalo! – disse Barius, entregando uma sacola de giffers para ele.
Após as despedidas, Horn, Barius, Tronk e Darko desceram do barco. Kalo foi embora com o barco,
porque ele disse que voltaria dali a dois dias para pegá-los. Eles armaram acampamento na areia da praia.
Enquanto Horn cozinhava, ele perguntou a Barius:
-Barius, o que nós viemos procurar aqui?
-Alguma indicação de como chegar ao outro local que devemos visitar. Eu acho que cada local é um ponto
de referência para nos indicar o próximo – respondeu Barius, olhando para a floresta.
-Eu já te disse antes, é um vilarejo com várias estátuas. A maga me mostrou.
-Sim, mas eu nunca ouvi falar de um vilarejo com várias estátuas. Talvez aqui, seu bisavô tenha deixado
alguma indicação.
-Então quer dizer que nós quase morremos para saber qual é o próximo lugar? Por quê? – perguntou Barius,
frustrado – Nós poderíamos descobrir logo onde fica o Reino Dos Elfos e ir direto para lá!
-Concordo com ele, Barius! – disse Darko.
-Eu tentei, mas como não achei o Reino, presumi que devemos refazer os passos de seu bisavô.
-Até que faz sentido, mas você não achou nada sobre o reino dos elfos? Nada mesmo?
-Não, Horn! Se não nós já estávamos lá. Eu não arriscaria a vida dos meus amigos por besteira!
-Está bem! Mas o que pode ser essa indicação?
-Eu não sei, pensei que você talvez soubesse.
-Se nenhum de vocês dois sabe, então temos que entrar na floresta e procurar – disse Tronk.
-Boa idéia, Tronk. Vamos nos dividir em duplas, assim nós nos encontramos perto daquela caverna. Ou seja,
sigam em linha reta e não façam desvios. Caso achem alguma coisa, nos mostrem lá na caverna.
Então, Darko e Barius foram para um lado e Tronk e Horn foram para o outro.
Eles andaram durante horas a fio, o Sol já estava a pico e eles ainda não acharam nada. Horn estava cansado
e com as pernas doendo, portanto parou para descansar um pouco, mas então sentiu o chão ruir sobre seus
pés e caiu! Ao chegar lá embaixo, Horn percebeu que havia três tuneis: um ia para frente, o outro para o lado
e o outro para trás.
-Horn, você está bem? – perguntou Tronk.
-Sim! Não se preocupe! – respondeu Horn.
-Eu vou chamar o Barius e o Darko!
-Vá talvez Barius esteja com outra corda.
Horn ouviu os passos pesados de Tronk se afastando. Ele ficou ali, esperando. Mas depois de alguns
minutos que mais pareceram horas, Horn começou a se sentir entediado. Ele olhou para a caverna e
percebeu que ele caberia com folga, se engatinhasse. “Por que não? De qualquer forma vou seguir em linha
reta e depois é só voltar!”, pensou Horn. Ele olhou se a mochila estava com tudo de que ele precisava:
comida, água e três conjuntos de roupas. Estava tudo ali, ele olhou para cima e aguçou os ouvidos para ver
se Barius, Darko e Tronk estavam vindo, não ouviu nada.
Então, Horn ficou de quatro e entrou no túnel. Ele engatinhou por muito tempo, então ele avistou um pequeno
facho de luz, que foi aumentando conforme ele se aproximava. Ele engatinhou até a luz, então ele saiu do
túnel e percebeu que se encontrava num salão, iluminado com lampiões. O salão era feito de pedras,
colocadas de forma a se encaixarem como num quebra-cabeça. Havia três estátuas dispostas em forma de
triangulo. As estátuas estavam muito bem conservadas, não havia rachaduras e nem nenhuma indicação de
que elas foram forjadas há muito tempo. Os pares de olhos das estátuas eram cada um de uma cor: a estátua
da ponta de cima, tinha os olhos vermelhos, a estátua da ponta direita, tinha os olhos azuis e a da ponta
esquerda, os olhos verdes. Horn observou que havia riscos no chão, seis riscos que pareciam que tinham
sido desenhados sem nenhum significado, apenas riscaram o chão, sem formar nada com aqueles riscos.
Então, ele viu a estátua de olhos azuis piscar, porém quando olhou, ela estava ali parada. Mas então ele viu a
estátua de olhos vermelhos mexer o braço, mas quando olhou ela estava do mesmo jeito. Ele saiu do meio
das estátuas e pegou a mochila, então as três estátuas se viraram e foram na direção dele. 
Horn virou-se e viu as estátuas vindo em sua direção, então ele percebeu um detalhe que não havia
percebido antes: as estátuas tinham armas. A de olhos vermelhos segurava uma espada longa, feita de pedra.
A de olhos verdes carregava um martelo, também de pedra. E a de olhos amarelos, carregava uma lança,
também de pedra. Horn envolvido por desespero lançou a adaga em direção a estátua de olhos vermelhos,
mas a adaga não teve efeito. “Elas são de pedra! Como pude pensar que a adaga os feriria? Tenho que sair
daqui!”, pensou Horn. Ele olhou para o túnel, mas então viu que a estátua de olhos verdes estava lá,
bloqueando a passagem. “O que vou fazer?!”, pensou ele, começando a entrar em pânico. A estátua de
olhos vermelhos chegou perto e levantou a espada, mas Horn desviou. A de olhos amarelos tentou perfurá-lo
com a lança, e Horn desviou por um triz. A de olhos verdes correu em sua direção com o machado
levantado, Horn olhou e então teve uma idéia. Ele correu na direção da estátua, porém antes de se chocarem,
ele pulou e, com a mochila na mão, bateu na estátua, porém a pancada só serviu para distrair. Ele saiu
correndo em direção ao túnel, com as estátuas atrás dele, então ele pulou no túnel e engatinhou para longe do
alcance das armas.
Quando chegou lá, ele ouviu o grito de Barius, chamando por ele.
-Estou aqui, Barius! – disse Horn, saindo do túnel.
-Estou jogando a corda, amarre na cintura – gritou Barius.
Barius jogou a corda e Horn a amarrou em volta da cintura. Ao chegar lá em cima, contou o que aconteceu
no salão onde estava.
-Ainda bem que você escapou, Horn – disse Barius.
-Com certeza, pensei que você tinha morrido! – disse Tronk.
-Encontraram alguma coisa? – perguntou Horn.
-Não, e vocês? – disse Darko.
-Nada – disse Tronk.
-Eu acho que posso voltar para baixo e procurar em algum dos outros dois túneis – disse Horn.
-A idéia é perigosa, não sabemos o que a nos outros dois túneis. Pode haver perigos maiores do que estátuas
assassinas – disse Barius.
-Concordo com o Barius. Talvez eu deva ir lá e averiguar. Se você coube, acho que também irei caber nos
túneis – disse Darko.
-Não sei, pode ser perigos apenas um ir averiguar. Você acha que eu passo pelos túneis, Horn? – disse
Barius.
-Acho que não, as pessoas, ou que quer que seja que fizeram aqueles túneis, eram pequenos. E mesmo com
meu tamanho, preciso engatinhar no túnel – respondeu Horn.
-Então vamos apenas eu e Horn. De qualquer forma, precisamos averiguar o que a nos outros túneis – disse
Darko.
-Tudo bem, mas a qualquer de sinal de perigo, voltem! – disse Barius.
-Seria bom se eu pudesse ir, mas eu não consigo nem descer lá – disse Tronk.
Eles se arrumaram, e desceram. Deixaram a ponta das cordas penduradas, e ficaram de quatro, e adentraram
o túnel engatinhando. Após alguns minutos, os joelhos de Horn começaram a doer.
-Esse túnel é mais longo que o outro em que entrei. Estou com meus joelhos doendo! – reclamou Horn.
-Acalme-se, Horn. Estou vendo algo do outro lado, talvez seja a saída – disse Darko, virando-se para olhar
Horn. Eles continuaram a engatinhar, até que Horn começou a ver um facho de luz na parede em que eles
estavam indo de encontro.
-Acho que há uma curva, e depois sairemos para um lugar iluminado – disse Darko.
Eles engatinharam e após a curva, exatamente como Darko presumiu, eles saíram num lugar iluminado, ou
melhor, eles caíram num lugar iluminado, pois após eles chegarem à boca do túnel, não havia chão sobre seus
pés e eles caíram de encontro a areia fofa da praia. Eles olharam em volta e perceberam que a praia se
estendia a perder de vista, a floresta estava a quilômetros de distancia.
-Acho melhor voltarmos – disse Darko.
-Agora não. Estou ouvindo um som, você não está ouvindo? – disse Horn, começando a andar para longe
do mar e do túnel.
-Não, não ouço nada. Espere, Horn! Aonde você vai?
-Temos que saber donde vem esse som! Pode ser alguém em perigo!
Eles andaram durante muito tempo, então Horn viu a cena mais horrível que ele jamais havia presenciado: um
lago, de água marrom e com ossos boiando na superfície. Horn ficou a observar aquela imagem horrenda,
então alguma coisa agarrou seu tornozelo e o puxou para o lago.
-Horn! – disse Darko, preparando o machado e procurando o que o agarrou.
Horn sentia-se sendo puxado para baixo, ele conseguia segurar o ar por pouco tempo. Ele levantava a
cabeça, mas só conseguia puxar um pouco de ar. Então, ele, desesperado com a possibilidade de morrer
afogado, soltou a mochila que acertou a coisa. A coisa o soltou e ele nadou até o outro lado, e foi para longe
do lago.
Então, um homem-peixe saiu do lago. Horn vendo aquilo se espantou e sufocou um grito. Darko sacou seu
machado e olhou para o homem-peixe. O homem peixe abriu a boca, mostrando vários dentes pequenos e
afiados, muito juntos, e correu para cima de Darko. Darko desviou-se e desferiu um golpe com o machado,
porém o homem-peixe desviou e, num movimento extraordinariamente rápido, mordeu o ombro de Darko.
Horn pegou um tronco, que estava na frente do túnel por onde ele e Darko saíram, e desceu na cabeça do
homem-peixe. O homem-peixe caiu no chão, e Darko o matou com uma machadada no peito.
Agora que o homem-peixe estava morto, Horn pode observá-lo. A pele dele era toda prateada, como a de
um atum, os olhos eram puxados e havia guelras no pescoço, as mãos tinham os dedos juntos por
membranas finas, assim como no pé.
-Vamos voltar, acho que aqui nós não acharemos nada! – disse Darko, entrando no túnel. Horn foi logo
atrás.
Os dois chegaram de volta ao lugar e contaram o que aconteceu com eles na praia. Após isso adentraram o
outro túnel, eles engatinharam durante muito tempo, quando seus joelhos já estavam ralados e eles não
agüentavam mais engatinhar, eles saíram na floresta. Eles andaram um tempo, sem encontrar nada, mas então
eles viram uma cabana de madeira e foram até ela. A cabana estava abandonada, havia vários papeis no
chão. Horn pegou um dos papeis no chão, e leu:
Escrevo agora para deixar um registro para algum familiar meu que decida seguir meus passos, em
busca de meu tesouro. Você que está lendo isso, provavelmente já enfrentou muitos perigos, mas
quero que você saiba que ainda há muitos perigos pela frente. Vocês que está na caça pelo meu
tesouro, saiba que não será nada fácil consegui-lo. É a segunda vez que visito essa ilha, e depois de
visitar duas vezes dez dos lugares mais perigosos de Garoniko, sinto que tenho que voltar para minha
terra natal, Vickenaumm. Mas quero que você saiba que onde eu o escondi vocês precisarão da chave,
feita pela magia dos elfos para proteger meu tesouro. Ela está dividida em quatro partes, e vocês
precisarão achara a safira encantada para fazê-la funcionar nos portões. Possivelmente, você não
sabe onde fica o Reino dos Elfos, então você precisará visitar os dez lugares que eu visitei, tanto para
achar as partes da chave e a safira, quanto para saber onde fica o Reino Dos Elfos. Esse é um jogo de
caça ao tesouro que eu acho que você vai gostar, se tiver o mesmo espírito aventureiro que eu.
Klaus Dawns”
-Achei uma carta de meu bisavô! – disse Horn.
Darko correu até ele, e então Horn a leu para ele.
-Teremos que achar as quatro partes da chave, mais a safira encantada. Temos que levar isso para o Barius e
o Tronk imediatamente – disse Darko.
-Vamos pegar os outros papeis, podem conter dados importantes! – disse Horn, começando a recolher os
papeis do chão.
Depois de pegarem todos os papeis, eles dobraram e colocaram nos bolsos. Depois de um tempo, eles
estavam na floresta e Horn leu a carta para todos.
-Eu acho que se formos ao vilarejo das estátuas, lá acharemos a primeira parte da chave – disse Tronk.
-Tudo bem, mas agora precisamos de uma indicação de como chegar ao vilarejo das estátuas – disse Barius.
-Barius, eu não disse que era um vilarejo. Pode ser uma cidade ou até mesmo um reino! – disse Horn.
-Talvez haja alguma informação nos papeis que nós recolhemos. Vamos, Horn, vasculhe os bolsos! – disse
Darko.
Eles começaram a retirar os papeis do bolso, porém a maioria eram poesias, mas então Horn deu um grito.
-Achei!Achei! – disse Horn.
Horn leu em voz alta:
O próximo lugar que você tem que visitar vai parecer que não tem nenhum perigo, mas ao adentrá
lo, você irá descobrir os horrores da escuridão. A entrada para o próximo local está no mapa. Saiba
que depois que você entrar terá que voltar, antes de dois dias se completarem. Para ajudá-lo, darei
uma dica: a entrada está mais perto do que imagina
-Acho que a entrada fica na Caveira – disse Horn.
-Também acho. Ele diz que a entrada está no mapa e diz que está mais perto que imaginamos.– disse Barius.
-Então, vamos! – disse Darko.
Eles levantaram-se e foram na direção do portal. Na direção da Caveira!

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