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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Tesouro De Klaus - O Sonho

 E agora mais um capítulo na aventura de nossos queridos amigos.
 Se quiser ler os anteriores, clique aqui.


 Depois de completarem uma semana na Ilha de Zinon, Barius decidiu que já estava na hora de partirem. Eles
partiram dali e foram levados por Kalo até Ivika, a cidade costeira mais próxima. Eles não queriam ir pelo
mar.
Começaram a atravessar a cidade na direção do Rio Qualon. Eles atravessaram a cidade antes da hora do
almoço, e chegaram a Floresta Vilanow. Horn viu que as arvores eram altas, mas o matagal não era muito
denso. Havia uma trilha que seguiria em direção ao Rio Qualon, eles começaram a acompanhá-la. A floresta
era grande e o a noite chegou. Horn disse a Barius:
-Vamos procurar uma clareira, para fazermos uma...
-Não, vamos continuar! – interrompeu Barius, com voz de comando.
-Mas Barius, estamos andando a muito tempo e... – objetou Horn, frustrado.
-Não, Horn. Vamos continuar a andar, até sairmos da floresta – interrompeu Barius, novamente.
Horn tentou objetar novamente, mas Tronk disse-lhe que Barius estava decidido e não mudaria sua decisão
por nada. Eles continuaram a anda, sem encontrar riscos no caminho.
-Estamos perto do fim da florestas, posso ouvir o rio! – disse Barius.
Ao ouvir isso, Horn saiu correndo, Barius tentou impedi-lo, mas não adiantou. Horn correu e pisou na
armadilha. Ficou pendurado de cabeça para baixo.
-Tire-me daqui, Barius! – disse Barius.
Barius mandou ele se calar, aproximou-se e cortou a corda com um golpe da espada.
-Mas o que é isso? – disse Horn, olhando para a corda no chão e massageando o calcanhar.
-Uma armadilha, confirmando as minhas suspeitas de que aqui é uma área de caça – respondeu Barius,
olhando ao redor e logo após dizendo:
-Vamos, temos que continuar a andar!
-Barius, se você não percebeu, vai amanhecer. E eu acabei de ser pego numa armadilha, então eu gostaria de
descansar! – disse Horn, sentado e ainda massageando o calcanhar.
-Temos que sair daqui! – disse Barius.
-Por quê? – indagou Horn.
De repente, uma criatura cinzenta, com espinhos na cabeça, ao invés, de cabelos, e com um único olho
apareceu e disse:
-Stra nkol!
Logo depois disso, a criatura avançou contra Horn, que rolou para o lado, desviando-se do golpe da imensa
criatura.
-Por Zallon, que criatura é essa? – disse Horn, olhando com medo na direção da criatura.
-É um Civon. Eles são inteligentes, mas não o bastante para ter uma sociedade organizada. Eles fazem
armadilhas e criam casas de madeira, alguns chegam a ter família. Poucos, pois se não Garoniko já estaria
cheia de Civons. Não podemos lutar contra ele, então vamos andar devagar. Ele ainda está procurando
você, então se conseguirmos... – Barius não conseguiu terminar de falar, pois a criatura os viu e soltou um
imenso rugido, e logo depois começou a correr atrás deles.
Eles começaram a correr, Horn estava tão apavorado que tropeçava nos próprios pés. A criatura corria e
rugia, fazendo as arvores tremerem. De repente, uma flecha voou e acertou o olho da criatura, que soltou um
rugido de dor. Mas a criatura não parou, começou a atacar tudo a volta dela, acertando as arvores e
destruindo seus cascos.
Um homem apareceu e correu na direção do Civon. Horn foi puxá-lo para trás, mas o homem pulou em cima
das costas do Civon e apertou um cinto contra a garganta da criatura. O Civon começou a se debater,
depois ajoelhou-se e caiu com estrondo no chão. O homem pulou de cima da criatura, e disse, com um
sorriso no rosto:
-Esse não caçara mais!
Horn olhava o Civon no chão e depois para o homem, então percebeu que o homem tinha orelhas pontudas
e gritou:
-Você é um elfo!
-Sim, sou. Aliás, meu nome é Laesys Tronav III – disse o elfo.
“Achamos um elfo! Talvez ele possa nos dizer onde está o Reino Dos Elfos, para que depois que nós
recolhermos a parte dois, três, quatro da chave e a safira mágica, podermos ir lá!”, pensou Horn.
-Para onde estão indo? – perguntou Laesys.
-Para Lun-Cha - respondeu Darko.
-Já fui lá algumas vezes, é bastante frio lá. Além de ter Crnoks – disse Laesys.
-O que são Crnoks? – perguntou Horn.
-São imensas serpentes que vivem na neve – respondeu Laesys – Sem querer ser intrometido, o que querem
lá?
Horn olhou aflito para Barius, que olhava para Laesys com desconfiança.
-Nós queremos ver o que há lá em Lun-Cha – respondeu Barius – Muito obrigado pela ajuda, mas nós
temos que ir.
-Bem, eu sei o caminho. Posso levá-los até lá – disse Laesys, colocando-se na frente deles.
-Não nós temos um mapa... – dizia Barius.
-Eu conheço alguns atalhos que podem lhes ajudar a chegar mais rápido – disse Laesys.
-Não temos pressa – disse Barius – Com licença.
Laesys saiu da frente, e eles continuaram a andar. Horn olhou para trás, Laesys não estava mais ali, “Ele é
bem rápido!”, pensou Horn.
Era quase hora do almoço, Horn estava com as pernas doendo e cansado, além de estar com muita fome.
-Espero que a segunda parte da chave esteja mesmo em Lun-Cha. Não agüento mais andar! – reclamou
Horn.
-Vamos parar aqui, almoçar e descansar um pouco. Depois continuamos – disse Barius.
Horn sentou-se com felicidade e começou a retirar o pão, o queijo e o leite. Rapidamente, uma chaleira fazia
barulho, apontando que o chá estava pronto. Horn comeu três pães brancos com queijo e bebeu dois copos
de chá com leite. Logo depois disso, Barius ficou acordado junto com Darko e Tronk, pois Horn caiu
num sono profundo. Ele começou a sonhar.
“Horn se viu numa cidade destruída, com várias pessoas e elfos mortos no chão. Toda a cidade estava em
ruínas, Horn virou numa esquina e depois entrou numa porta de madeira. Entrou numa pequena sala, com
uma mesa quebrada e poltronas rasgadas. Havia um elfo negro sentado numa cadeira acolchoada no fundo
da sala. Ele escreveu alguma coisa num pergaminho, rasgou o pergaminho e depois sussurrou algumas
palavras.
-Você nos surpreendeu Travun. Suas habilidades com a espada e o arco foram uma surpresa – disse o elfo
negro.
Horn percebeu que deveria estar na pele de outra pessoa, pois uma voz estranha disse:
-Acho que você quer dizer que minha habilidades o surpreenderam por que sou um folklin.
O elfo negro suspirou:
-É. Realmente suas habilidades de guerreiro não são esperadas em um foklin. Mas de qualquer forma, quero
que você leve um objeto para mim.
O elfo negro retirou um pequeno anel com uma rubi incrustada no mesmo.
Travun deu voz aos pensamentos de Horn:
-O que é isso?
-É o Anel De Fogo. É uma das nossas relíquias mais importantes – respondeu o elfo negro.
Horn se viu estendendo a mão e pegando o objeto...”
Acordou com Barius chamando-o.
-Vamos, Horn!
Horn levantou-se e lavou o rosto no rio, pensando no sonho. Começaram a andar novamente para Lun-Cha.
Acharam uma cabana de madeira no caminho e resolveram saber se havia alguém morando ali. Barius bateu
na porta e a mesma abriu-se, sozinha. Entraram e olharam em volta, o lugar estava vazio aparentemente, tudo
que havia era uma lareira e um pequeno caderno jogado em frente a mesma. Horn apressou-se em pegá-lo e
abriu em uma das páginas. Estava em branco. Folheou o caderno e concebeu que estava tudo em branco.
“Um caderno em branco jogado na frente de uma lareira de uma cabana vazia”, pensou Horn.
-A lareira foi acesa a pouco tempo, talvez ontem. Significa que havia alguém aqui – observou Barius.
-Mas quem será? – indagou Tronk.
-Não sei. Mas esse lugar tem algo de estranho, vamos sair daqui e continuar nosso caminho para longe desse
lugar – disse Darko.
Horn viu uma marca no chão, e ao se aproximar percebeu que tratava-se de um desenho. Passou o dedo nas
marcas e, em sua mente, formou a imagem que estava no chão: um pássaro, com asas longas e bico longo.
Ao perceber uma luminosidade ao seu lado, Horn olhou e viu que o caderno brilhava numa luz amarela. Horn
abriu o caderno e olhou para um desenho na capa, e percebeu que era o mesmo que havia no chão. Porém
no caderno, o desenho estava colorido. Era todo dourado e era dele que a luz emanava. “O que é isso?”,
pensou Horn.
-O que está acontecendo, Horn? – indagou Tronk, que aproximara-se de Horn sem ele perceber.
-Veja – disse Horn, mostrando o desenho a Tronk.
-É uma imagem representando o Clã Otorni, um grande clã de samurais que defendiam Lun-Cha – disse
Tronk.
-Esse desenho também está gravado no chão – disse Horn, apontando para a marca no chão de madeira.
Tronk aproximou-se e alisou a marca. Num repente, a cabana começou a tremer e a ruir. Quando a porta e
uma parte do teto foram ao chão, Horn percebeu que o chão era de pedra e não de grama, e tudo estava
coberto por neve. Ao saírem da cabana que desmoronava, Tronk exclamou:
-Chegamos em Lun-Cha! 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Tesouro De Klaus - O Perigo Está Em Todo Lugar

 Agora trago-lhes o novo capítulo dessa caça ao tesouro!
 Caso esteja perdido e não saiba o que do que falo, clique aqui e você será redirecionado a página onde estão todos os capítulos deste livro.


 No outro dia, Horn acordou e percebeu que a maga havia sumido. Olhou em volta e percebeu que todos
ainda dormiam. Levantou-se e começou a andar, mas tropeçou em algo. Ao olhar o que era, Horn espantou
se: sua mochila estava lá. Seca e, após verificar, com tudo lá dentro! Barius e Darko acordaram e viram a
mochila.
-Foi a maga, tenho certeza! – disse Horn.
Tronk acordou e eles começaram a se arrumar.
-E agora, para onde vamos? – perguntou Barius, olhando para Horn.
-Uma floresta cheia de neve e com lobos brancos imensos – disse Horn.
Horn viu os olhos de Tronk se arregalarem. E então, Tronk disse:
-Eu sei que lugar é, mas é perigoso o caminho até lá.
-Acho que podemos lidar com outro caminho perigoso – disse Horn.
-Não estou falando apenas de criaturas selvagens, lá faz muito frio – disse Tronk.
-Fale qual o lugar? – disse Darko.
-Lun-Cha, o lugar onde nasci – respondeu Tronk.
Ele contou que havia nascido ali e sua família havia sido morta ali também.
-Como sabe que é lá? – perguntou Horn.
-Por que lá nunca para de nevar e é o único lugar onde os Lukons ficam. Lukons são os lobos brancos
imensos que você mencionou – explicou Tronk.
-Pode nos levar até lá? – perguntou Barius.
-Posso, mas é muito perigoso – respondeu Tronk.
-Não deve ser tão perigoso quanto o mar – disse Darko.
-Kalo! – disse Horn, lembrando-se do barqueiro que viria buscá-los.
Barius, Horn, Darko e Tronk pegaram tudo e correram para a praia. Ao chegar lá, cansados e suados, eles
viram o barco de Kalo atracando. Ao vê-los, Kalo disse:
-Por Xarun, parece que vocês passaram por muita coisa.
Horn olhou para sua camiseta e viu que ela estava chamuscada e com rasgos. Colocou a mão no pescoço e
percebeu que o colar ainda estava lá.
-Vamos, subam! – disse Kalo.Eles subiram no barco, logo após Kalo subiu as velas e virou o timão, fazendo
o pequeno barco dar uma virada e logo após eles partiram na direção da Ilha De Brucanei.
Ao chegar lá, eles se hospedaram numa pousada não muito luxuosa, mas confortável e aconchegante.
Tomaram um banho, comprar roupas novas e as vestiram. Logo após, passaram o dia todo na pousada,
cochilando e comendo. No outro dia, resolveram que iriam ficar a semana na Ilha De Brucanei. Barius foi à
biblioteca ver se encontrava algum dado sobre Lun-Cha junto com Darko e Horn, Barius foi a uma taberna.
Ao chegar a biblioteca, Barius perguntou a bibliotecária que queria saber onde estavam os mapas. Ela pegou
uma sacola de mapas para ele, rapidamente Barius começou a investigar os mapas. Darko e Horn se
dirigiram para as prateleiras, ver se encontravam alguma informação nos livros. Depois de algum tempo, Horn
estava lendo o sumário de um livro antigo, com capa de couro e escrito em letras rebuscadas. A atividade já
estava ficando entediante e então ele achou: LUN-CHA: A CIDADE AMALDIÇOADA.
-Achei! – disse Horn.
Barius e Darko vieram e ele foi na página indicada. Ao chegar nela, ele leu. Horn demorou quase uma hora
para ler o capítulo inteiro.
 - Eu tracei um pequeno mapa do caminho que teremos que pegar. Lun-Cha não fica muito perto não – disse
Barius, abalado pela noticia que o livro contara a eles.
Eles agradeceram à bibliotecária e voltaram a pousada. Ao chegar lá, contaram as novidades a Tronk.
-Lun-Cha é uma cidade amaldiçoada – disse Tronk.
-Nós sabemos, eu achei um livro onde contava a história – disse Darko.
-Então devem saber que eu não sou humano, que na verdade sou um Cerol – disse Tronk.
-Nós descobrimos – disse Barius.
-Desculpe não ter contado para vocês antes – disse Tronk.
-Não se preocupe – disse Barius – Agora nós precisamos que você nos leve até lá.
-Não gosto daquele lugar – disse Tronk.
-Você não tem saudades de seus pais? – perguntou Horn.
-Claro que sinto, mas meus pais foram mortos por causa da maldição. Eles eram idosos e o frio os matou
antes que a mudança pudesse acontecer – disse Tronk, com uma lágrima escorrendo de seus olhos – Eu
ainda era jovem e a mudança aconteceu rapidamente.
-Se não quiser ir, eu entendo perfeitamente – disse Barius.
-Não, eu irei. Acho que tenho que enfrentar as lembranças – disse Tronk.
-Está bem – disse Barius.
-Então, quando partimos? – indagou Tronk.
-Acalme-se Tronk. Partiremos apenas quando a semana acabar pagamos por uma semana, então ficaremos
uma semana. Aliás, nosso dinheiro está acabando. As compras e a viagem esgotaram com muitos giffers. Só
temos 238 giffers. – disse Barius.
Um estrondo ressoou, assustando Horn. Barius, Darko e Tronk correram para a janela. Ao ver os olhos de
Barius arregalando-se, Horn sentiu medo. Um barulho parecido com rugidos chegou aos ouvidos de Horn.
-Rápido, recolham tudo! – gritou Barius, sobressaltando Horn.
Eles começaram a recolher tudo, colocando todas as roupas na mochila. Horn colocou, além das roupas, o
diário, o mapa desenhado por Barius e guardou a adaga nova que havia comprado na bainha do cinto de
couro. Ele desceu correndo as escadas e encontrou um pandemônio na ilha toda, pessoas corriam das
imensas criaturas e anões apareceram, com pequenas machadinhas ou marretas, correndo na direção das
criaturas. Barius viu uma delas abocanhar um anão de uma bocada só, o barulho do metal sendo amassado e
depois cuspido, deixou Horn enojado. Essa mesma criatura que havia abocanhado o anão, olhou para a
pousada e viu Horn. Horn olhou para os olhos amarelos da criatura, e depois olhou em volta, percebendo
que estava sozinho. “Cadê eles?”, pensou Horn. Olhou para cima e viu Barius, olhando aflito para ele. Horn
olhou novamente para fora, e viu que a criatura se dirigia para a pousada. Correu e se escondeu atrás do
balcão.
Ouviu a criatura entrando e farejando o local. “O que faço?”, pensava Horn, aflito. A criatura destruiu uma
parte do balcão com a pata, não acertando Horn por pouco. Horn viu a porta da despensa embaixo da
escada e pensou rapidamente num plano. “É perigoso e tem muitas chances de dar errado, mas é o único
plano que tenho”, pensou Horn.
Ele levantou-se e correu na direção da porta. A criatura percebeu ele, destruiu os últimos degraus da escada
e foi atrás de Horn. Horn olhou para trás e viu o rosto da criatura, estendeu a mão e girou a maçaneta,
entrando rapidamente na dispensa. A criatura destruiu a porta, e Horn pegou um facão. A criatura rugiu e
olhou para Horn, e então avançou. Horn pegou a panela de água fervente que haviam esquecido ali e jogou
no rosto do animal. O animal recuou, ganindo de dor, mas logo depois rugiu de fúria. Horn pegou um galho
em chamas e o empunhou. Agora ele empunhava o facão com a mão direita e uma tocha com a esquerda, e
uma criatura enorme olhava para ele, cheia de fúria. A criatura avançou e ele balançou a tocha, queimando o
fucinho da criatura. A criatura ganiu de dor, mas logo depois pulou para cima de Horn. Horn abaixou-se e
queimou o estômago do animal. A criatura amoleceu e caiu no chão, ganindo de dor. A criatura estava
indefesa e olhava como que pedindo misericórdia para ele.
-Vamos, mate-o! Antes que ele chame mais para nos atacar! – disse Barius.
Horn olhou nos olhos da criatura. “Eu fiz um ferimento mortal com a tocha, acho que gostaria que me
matassem, ao invés de ficar sofrendo assim”.
Horn aproximou-se da criatura e a decapitou.
-Vamos! – disse Barius, correndo para fora da pousada. Horn foi logo atrás.
Ao sair, Horn viu anões e humanos lutando contra as criaturas.
-Kalo vai nos levar para a Ilha De Zinon, vamos! – disse Barius, pegando no braço de Horn.
Horn seguiu com ele e chegou no barco de Kalo, pulou rapidamente e o barco zarpou.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O Tesouro De Klaus - Garvak

 Depois de muito tempo, as aventuras de Horn e seus amigos continuam!


Horn entrou e andou durante alguns minutos, ouvindo apenas seus passos ecoarem dentro da gruta. Ele não
via quase nada, pois estava escuro, mas conseguia se orientar, pois andava apoiado na parede. Mas então a
parede sumiu, e ele caiu no chão. Olhou e viu que a parede não havia sumido, ele chegara numa encruzilhada.
Olhou para a direita e viu escuridão, olhou para a esquerda e viu o mesmo da direita, e olhou para frente, e
viu uma luz branca. Porém, ele sentia um cheiro de queimado vindo da direita, então se dirigiu para lá. Andou
no escuro, e então viu fogo. O fogo estava flutuando. “Como pode?”, pensou Horn. Ele se aproximou, e
trombou com Barius. Barius sacou sua espada, porém Horn disse:
-Sou eu, Barius. Horn!
-Horn? – disse Barius.
-Sim!
-Como você chegou aqui? – disse Barius.
-Depois conversamos mais.
-Barius, é o Horn? – disse uma voz grossa.
-Sim, Tronk. Pode vir!
-Olá, Horn! – disse Tronk.
-Agora, sigam o barulho dos meus passos que os levarei para fora daqui - disse Horn, começando a andar
em direção a encruzilhada.
Quando chegaram à encruzilhada, Horn viu o brilho novamente e então Barius disse:
-O que é aquilo?
-Não sei – respondeu Horn.
-Então, vamos descobrir.
Barius começou a andar na direção do brilho, e Tronk, Horn e Darko foram atrás. Quando chegaram lá,
viram um diamante. Ele brilhava de uma forma inexplicável. Estava em cima de uma pedra que parecia ter
sido forjada para comportar o diamante. Barius estendeu a mão.
-Barius, acho melhor não fazer isso – disse Horn, segurando sua mão.
-Por quê? – disse Barius, com os olhos no diamante.
-Não sei, é apenas um pressentimento – respondeu Horn, percebendo que Barius olhava para o diamante
como se nunca tivesse visto nada mais lindo.
-Se é apenas um pressentimento, por que está me avisando. Guarde seus pressentimentos para você! – disse
Barius, porém Horn agarrou com mais força seu pulso.
-Barius, esse pressentimento me ajudou a encontrá-los e em outra ocasião me ajudou a encontrar a primeira
parte da chave. Acho que minha experiência com esse pressentimento é o bastante para você não pegar esse
diamante – disse Horn, olhando nos olhos de Barius.
-Você conseguiu a primeira parte da chave? – perguntou Tronk.
-Sim, depois conto a história. Agora vamos sair daqui – disse Horn, puxando Barius.
-Me solte Horn! – disse Barius, puxando o braço e pegando o diamante.
Eles ouviram um ronco vindo do fundo da caverna, e o pedestal de pedra estilhaçou-se.
-Corram! – gritou Horn.
Eles começaram a correr, e a pedra foi se transformando em algo rosa, então eles saíram pela boca do dragão, que agora não era mais de pedra. Agora a gruta, não era mais uma gruta. Era um dragão de escamas
vermelhas e de dez metros de altura.
Eles correram em direção ao vilarejo, com o dragão atrás deles. Eles atravessaram o bosque inteiro, e o
dragão ia deixando um rastro de destruição enquanto os seguia. Ao chegar ao vilarejo, eles correram em
direção ao portal. O dragão soltou uma rajada de fogo pela boca, o que chamuscou as costas deles. O
dragão os perseguia com uma fúria nos olhos indescritível, eles continuaram a correr em direção ao portal, e
então pularam para dentro dele. E o dragão também ultrapassou o portal.
Eles continuaram a correr e decidiram se separar. Barius e Horn foram para um lado e Tronk foi para o
outro.
-Barius! – disse Horn, ainda correndo.
-O que foi? – perguntou Barius, olhando para trás e vendo o dragão.
-Esse é Garvak, ele estava transformado em pedra por causa de um amigo de meu bisavô, que o transformou
em pedra.
-O que?
-O diamante continha a essência do poder que o transformou em pedra, quando você o retirou do pedestal,
ele voltou a viver.
-Está dizendo que preciso devolver o diamante?
-Exato.
-Como?
-Vamos deixar ele chegar perto o suficiente, se ele for como o lagarto gigante que eu enfrentei na torre, então
ele não vai nos matar quando pararmos. Ele irá rugir, e então jogue o diamante na boca dele – disse Horn,
começando a desacelerar o passo.
Então, eles pararam e o dragão veio como uma avalanche, mas ante de chegar perto o suficiente, ele parou e
soltou uma rajada de fogo, que esquentou o rosto de Horn e Barius, porém não chegou a queimá-los. O
diamante esquentou no bolso de Barius, que o pegou. O diamante não era mais azul, agora era cinza, como
pedra, porém estava quente, como carvão.
-Jogue, Barius! – gritou Horn, quando o dragão começou a se aproximar.
Barius lançou o diamante, porém o dragão fechou a boca, e o diamante bateu em seus dentes, e caiu no
chão. “Estamos mortos!”, pensou Horn, olhando nos olhos do imenso predador.
De repente, um brilho ofuscou a visão deles e o dragão rugiu, porém não de fúria ou glória, e sim de dor. Ele
abriu a boca. Horn pegou o diamante e o lançou. O dragão começou a se transformar em pedra, e então se
transformou numa imensa estatua. Horn olhou e viu a maga.
-Foi você que nos ajudou? – perguntou Horn.
-Sim – respondeu a maga.
-Obrigado – agradeceu Horn.
-Quem é ela? – perguntou Barius.
-É a maga que me mostrou onde devíamos ir – respondeu Horn.
Depois de um tempo, eles estavam em um circulo, no centro uma fogueira, e todos comiam pão com queijo.
Horn não havia percebido, mas estava faminto. Barius contou a ele que eles foram puxados por outro portal,
que os levou para frente da gruta, que era o dragão.
-Vamos, Horn. Conte-nos o que aconteceu com você enquanto estávamos perdidos dentro daquele dragão
– disse Tronk.
Horn contou como conseguiu a primeira parte da chave e todo o resto, contando nos mínimos detalhes.
-Como você sabia de Garnak? – perguntou Barius.
-Eu achei no diário de meu bisavô. Ele conta que Vrinon, o homem que transformou Garnak em pedra, era
filho de Hamernon, o deus da guerra, e Driaka, a deusa da pedra. Após isso, Quago, o deus do fogo e pai
de Garnak, transformou todo o povo da amada de Vrinon em pedra, inclusive a amada dele. Vrinon cortou a
própria garganta, após saber que sua amada foi transformada em estátua. Eles estavam correndo da onda
mágica que iria atingi-los, mas não conseguiram correr – contou Horn.
-Agora durmam! Ainda tem uma longa jornada pela frente – disse a maga.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Tesouro De Klaus - O Vilarejo Das Estátuas

Desculpem por ficar sem postar tanto tempo assim. E para recomeçar muito bem, trago a vocês o novo capítulo do meu livro. Preparem seus corações, pois aí vem aventura!
Se quiser saber mais sobre os outros capítulos, clique aqui.


Eles andaram pelo vilarejo durante alguns minutos, e tudo que viram foram estátuas. O capim crescia alto e
plantas trepadeiras se enrolavam nos postes e dominavam as casas. Um deserto se desenrolava em volta do
vilarejo, porém o chão estava pavimentado com pedras. Era noite.
-O que aconteceu aqui? – disse Horn.
-Parece que era um vilarejo bem próspero – disse Darko.
-Estão sentindo esse cheiro? – disse Barius.
-Eu estou – disse Tronk, dando uma fungada – Está vindo dali.
Tronk apontava uma para um local enorme, a placa estava descascada, de forma que só se lia:
DR  G  O
VER  E
Eles entraram e se depararam com um salão de madeira verdadeiramente grande, havia um balcão e garrafas
de hidromel, vinho e cerveja na prateleira pendurada na parede atrás do balcão. As mesas redondas de
madeira estavam polidas, e cadeiras também de madeira.
-Perceberam que tudo aqui está intacto? Não há rachaduras, sujeira, e nem trepadeiras por todo lado
observou Barius.
-Concordo, e agora estou sentindo o cheiro que vocês haviam citado – disse Darko.
-Eu também. É um cheiro de... café e balas de menta. Mas a mistura dos cheiros não me agrada nada – disse
Barius.
Eles exploraram o lugar durante meia hora, então Horn pulou o balcão e começou a olhar as garrafas, então
viu uma marca na madeira da prateleira e percebeu uma corda fina, então ele a puxou, e a prateleira subiu.
-Venham cá! – gritou Horn.
Barius, seguido de Darko e Tronk respectivamente, foram para o local onde Barius estava. Eles olharam lá
dentro, porém estava tudo escuro. Darko acendeu o lampião, que ele achara em baixo de uma mesa do
salão. O lampião iluminou pouco, de forma que eles só viam as coisas que estavam perto. E Horn não queria
saber se havia algum tipo de criatura assassina ali dentro, só quando ela estivesse perto o suficiente para
matá-lo.  Mas de qualquer forma eles teriam que entrar, então entraram.
Eles vagaram a esmo, com o pequeno circulo de luz do lampião iluminando apenas seus pés. Tudo estava
silencioso, e é por isso que Horn estava ainda com mais medo. “Será que é aqui que vamos encontrar a
prim...”, pensava Horn, quando percebeu que seus amigos haviam sumido. Ele olhou em volta e não viu nada,
apenas escuridão. “Onde eles foram?”, pensou Horn.
Horn começou a andar para a direita com as mãos estendidas, então encontrou a parede. Foi se apoiando
nela e andando, então ele viu uma claridade pela frente, porém devia estar muito longe, pois a luz era fraca.
Ele continuou a andar apoiado na parede, e a claridade foi ficando mais forte. Então ele finalmente chegou ao
ponto onde havia a claridade.
Era um salão circular, com uma torre no centro e um precipício que dava num lago de lava que circundava a
torre. Horn teve vontade de voltar, para encontrar seus amigos, mas havia alguma coisa lhe dizendo para ir
para a torre, e aquele impulso era mais forte do que seu medo. Horn percebeu uma ponte de madeira indo
para a torre. Pelo estado em que se encontrava, qualquer peso grande poderia arrebentá-la. Ele começou a
atravessar a ponte.Ela rangia a cada passo, mas Horn estava determinado a chegar à torre. Quando estava
no meio da ponte, ele olhou para baixo e viu algo se mexer. Era um lagarto de, no mínimo, uns cinco metros e
quase imperceptível, pois ele se camuflava bem. Olhou novamente para frente e continuou a andar. Quando
estava quase chegando lá, a ponta da corda que prendia o precipício á torre, arrebentou, deixando a ponte
pendurada e presa apenas pela ponta da frente. Horn se agarrou firme na madeira, mas o lagarto percebeu e
deu um pulo tentando alcançá-lo, Horn sentiu seu bafo quente subir pelo corpo, mas logo o lagarto desceu
novamente para a lava. Horn continuou a subir, com muita dificuldade. Suas mãos estavam suadas e ficavam
escorregando, então o lagarto deu outro salto e quase o alcançou. Ele se desequilibrou com o susto e ficou
pendurado apenas com a mão direita. O lagarto pulou de novo, e quase o alcançou novamente. Então, Horn
viu uma adaga fincada entre as pedras. “Esse lagarto vai me alcançar no próximo pulo”, pensou ele.
Ele apoiou os pés numa das tabuas da ponte e colocou a adaga no cinto, agarrou firme outra tabua e
recomeçou a subir. O lagarto preparou-se e pulou, porém, ao invés de cair novamente no rio de lava, ele
grudou na parede e começou a escalar atrás de Horn, destruindo a ponte. Horn começou a subir mais
depressa, porém suas botas escorregavam muito e suas mãos tremiam. Então, a criatura abriu a boca e
espirrou um jato de lava, que fez Horn desequilibrar-se novamente. A criatura começou a subir mais
rapidamente, então Horn se arrumou e começou a subir novamente, dessa vez mais rapidamente. A criatura
iria alcançá-lo a qualquer momento, e então Horn chegou ao fim da ponte e correu para o portão da torre, e
descobriu que ele estava trancado.
O lagarto escalou toda a torre e quando chegou lá em cima, espirrou um jato de lava para cima, parecendo
um chafariz enorme e mortal. O lagarto olhou para ele se posicionou de quatro, e rosnou para ele. O monstro
balançou o rabo e olhava nos olhos de Horn. Horn olhava para os olhos dele sem querer, era como algum
tipo de hipnose. Porém, quando a criatura balançou o rabo, ele acordou da hipnose. O lagarto jogou o rabo
coberto de espinhos para cima dele, e Horn rolou para o lado, fazendo o lagarto acertar o portão da torre,
que ficou com um grande amassado.
Horn teve uma idéia. Posicionou-se de frente ao portão, e o lagarto espirrou o jato de lava, Horn rolou para
o lado, porém sua camisa queimou um pouco, apesar de que ele já estava com a roupa rasgada, pois de
alguma forma a fumaça que subia da lava fez sua camisa queimar em vários pontos. Ele voltou para frente do
portão, e a criatura jogou o rabo novamente para cima dele, e então Horn desviou novamente. Horn ouviu o
barulho do portão caindo.
O lagarto levantou-se em duas patas e novamente soltou o jato de lava, enquanto o lagarto fazia isso, Horn
correu e entrou na torre. Não viu nada, só uma escada então começou a subir a escada, quando chegou ao
segundo andar, ouviu o dragão destruindo a entrada atrás dele, Horn olhou para a escada e viu que se o
lagarto continuasse a forçar a entrada, a torre desmoronaria. Olhou em volta e não viu nada, só mais uma
escada, então ele subiu. Chegando lá em cima, ele viu uma mesa redonda de pedra com estranhas inscrições.
Horn não sabia como, mas ele soube o que fazer. Tocou três das inscrições e a mesa girou revelando mais
uma escada, dessa vez para baixo. Ele desceu correndo, pois o lagarto iria derrubar a torre. Chegando lá, ele
viu uma caixa e quando ele a abriu, ele viu um pedaço de pedra que parecia a ponta de uma chave, então ele
a pegou. Curiosamente, uma parede desmoronou na frente dele e ele viu o lagarto. Porém o lagarto não o
vira e Horn correu e abaixou-se, e engatinhando por baixo do lagarto, ele foi chegando perto do portão. “Se
essa coisa abaixar, eu vou morrer esmagado”, pensou Horn.
Ele chegou ao portão e percebeu o problema que ele tinha: como chegar ao outro lado? Horn olhou para a
ponte caída e percebeu que havia gêiseres de lava que empurravam a ponte quase até o outro lado. “É uma
idéia maluca e perigosa, mas é a única”, pensou Horn. Ele começou a descer para a ponta da ponte, e
esperou. Bolhas começaram a se formar na lava e então um dos gêiseres soltou lava, queimando um pouco
as mãos de Horn. Quando a ponte subiu, Horn jogou o corpo para trás e deu um mortal no ar, e caiu
sentado no chão. Enquanto Horn olhava, o lagarto entrou com o corpo inteiro na torre e ela começou a
desmoronar, soterrando o lagarto. Horn voltou para o túnel escuro e começou a voltar para o salão.
Depois de andar a esmo e no escuro durante muito tempo, Horn percebeu que amanhecera. Ele puxou a
corda novamente, fazendo a estante de bebida voltar para seu local original. Ele pegou uma garrafa de
hidromel e bebeu um grande gole no gargalo da garrafa. Ele dirigiu-se a uma mesa, e sentou-se na cadeira.
Tirou do bolso o que parecia ser a primeira parte da chave, e bebeu mais um pouco da garrafa de hidromel.
Ficou olhando-a durante um tempo. “Como meu bisavõ fez para colocar isso lá? Não há nada no diário dele
falando sobre as partes da chave ou sobre o que era o tesouro, e muito menos o que guardava as partes da
chave. Imagino o que deve ser que protege as outras partes e a safira encantada”, pensou Horn.
-Ba... – ia dizendo Horn, mas então lembrou-se de que eles haviam sumido. Tudo o que acontecera, tirou o
desaparecimento dos amigos de sua cabeça. Mas agora, ele lembrou-se e uma preocupação começou a
crescer em sua mente. “E se eles estiverem mortos?”, pensou Horn. Um debate interno começou dentro dele.
Uma parte da mente dele dizia “ O prazo é curto e eu já peguei a primeira parte da chave, além disso, tenho
o diário e poderei traçar o mapa eu mesmo. Posso deixá-los e o tesouro será meu! E a outra parte dizia:.
“Eles são meus amigos e eu não irei abandoná-los”
-Eu sei que eles não morreram e eu irei salvá-los! – disse Horn, levantando-se e tropeçando-nos próprios
pés. Ele não agüentava beber muito, e, sem perceber, bebera a metade da garrafa. Ele desmaiou.
Quando acordou, olhou em volta, com a memória voltando aos poucos. Então, de repente, os últimos
momentos antes de apagar vieram a sua mente numa velocidade incrível.
-Que bom que acordou Horn! Já estava ficando preocupada – uma voz de mulher disse.
Horn reconheceu a voz. Ele olhou para a direção da onde a voz viera.
-Você! – disse ele.
-Sim, eu – disse a maga.
-Desculpe pela grosseria com que a tratei da última vez que nos encontramos.
-Está tudo bem, Horn.
-Como você ficou sabendo que eu estou aqui?
-Tive um sonho e vim para cá. Então o encontrei deitado no chão. Como não tinha onde te colocar deixei
você aí mesmo. Quer café?
-Como você fez o café?
-Com o pó de café que estava em um dos quartos no andar de cima – disse a maga, apontando com o dedo
indicador para o teto.
Horn andou até o balcão, que era onde a mulher estava. Bebericou a xícara de café, e disse:
-Preciso da sua ajuda.
-Eu sei. Seus amigos sumiram e você pretende ir buscá-los onde quer que estejam – disse a mulher,
colocando leite na xícara de café – Estou aqui para lhe avisar que esse é um caminho perigoso, você pode
morrer.
-Isso significa que eles também podem morrer.
-Você é importante para o futuro, Horn. Não pode morrer, não antes de conseguir o tesouro – disse a
mulher, olhando firmemente nos olhos dele.
-Como assim sou importante para o futuro?
-È melhor não saber, só quero que saiba que você pode morrer.
-Então devo ir embora e deixar meus amigos aqui, é isso que está dizendo para eu fazer?
-Sim.
-Nunca! Se não quiser me ajudar, não ajude. Mas não atrapalhe – disse Horn.
-Eu não posso ajudá-lo, o lugar onde eles estão bloqueia o poder das runas – disse a mulher.
Horn bateu a porta e saiu para o vilarejo.
 Olhou em volta e viu as estátuas, não havia percebido antes, mas agora que estava claro, ele percebeu que
havia estátuas que estava numa posição como se fugindo de alguém, ou alguma coisa. Ele se aproximou e viu
que as expressões nos rostos das estátuas eram de terror. Ele percebeu que elas pareciam estar correndo na
direção do portal. “Será que o portal já existia quando essas pessoas viraram estátuas?”, pensou Horn.
Ele resolveu seguir na direção contrária ao portal, e andou durante alguns minutos e chegou à frente de um
bosque. Decidiu entrar no bosque. Ele andou durante algumas horas, então se cansou e começou a pensar
em voltar, porém percebeu que estava perdido. Não tinha como saber para que lado o vilarejo estava, pois,
para onde ele olhava, havia apenas arvores altas e intimidadoras. Ele decidiu que andaria mais um pouco,
mas se não achasse nada, voltaria para o vilarejo. Andou por mais algumas horas, e o Sol foi descendo,
começando a deixar Horn na escuridão.
Depois de mais alguns minutos, o Sol sumira, dando lugar a um luar muito claro. Ele olhou e viu uma gruta,
mas não era uma gruta normal. A entrada parecia ter sido forjada por mãos habilidosas, pois ela tinha o
formato da cabeça de um dragão. Não que Horn já tivesse visto um dragão antes, mas viu muitos desenhos
para reconhecer a forma forjada na entrada da gruta. Havia todos os detalhes: narinas, olhos e dentes.
Dentes pontudos de pedra que deixaram Horn apreensivo.
Horn tinha um pressentimento de que seus amigos estavam ali, então entrou na boca do dragão.