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sábado, 19 de fevereiro de 2011

O Tesouro De Klaus - Garvak

 Depois de muito tempo, as aventuras de Horn e seus amigos continuam!


Horn entrou e andou durante alguns minutos, ouvindo apenas seus passos ecoarem dentro da gruta. Ele não
via quase nada, pois estava escuro, mas conseguia se orientar, pois andava apoiado na parede. Mas então a
parede sumiu, e ele caiu no chão. Olhou e viu que a parede não havia sumido, ele chegara numa encruzilhada.
Olhou para a direita e viu escuridão, olhou para a esquerda e viu o mesmo da direita, e olhou para frente, e
viu uma luz branca. Porém, ele sentia um cheiro de queimado vindo da direita, então se dirigiu para lá. Andou
no escuro, e então viu fogo. O fogo estava flutuando. “Como pode?”, pensou Horn. Ele se aproximou, e
trombou com Barius. Barius sacou sua espada, porém Horn disse:
-Sou eu, Barius. Horn!
-Horn? – disse Barius.
-Sim!
-Como você chegou aqui? – disse Barius.
-Depois conversamos mais.
-Barius, é o Horn? – disse uma voz grossa.
-Sim, Tronk. Pode vir!
-Olá, Horn! – disse Tronk.
-Agora, sigam o barulho dos meus passos que os levarei para fora daqui - disse Horn, começando a andar
em direção a encruzilhada.
Quando chegaram à encruzilhada, Horn viu o brilho novamente e então Barius disse:
-O que é aquilo?
-Não sei – respondeu Horn.
-Então, vamos descobrir.
Barius começou a andar na direção do brilho, e Tronk, Horn e Darko foram atrás. Quando chegaram lá,
viram um diamante. Ele brilhava de uma forma inexplicável. Estava em cima de uma pedra que parecia ter
sido forjada para comportar o diamante. Barius estendeu a mão.
-Barius, acho melhor não fazer isso – disse Horn, segurando sua mão.
-Por quê? – disse Barius, com os olhos no diamante.
-Não sei, é apenas um pressentimento – respondeu Horn, percebendo que Barius olhava para o diamante
como se nunca tivesse visto nada mais lindo.
-Se é apenas um pressentimento, por que está me avisando. Guarde seus pressentimentos para você! – disse
Barius, porém Horn agarrou com mais força seu pulso.
-Barius, esse pressentimento me ajudou a encontrá-los e em outra ocasião me ajudou a encontrar a primeira
parte da chave. Acho que minha experiência com esse pressentimento é o bastante para você não pegar esse
diamante – disse Horn, olhando nos olhos de Barius.
-Você conseguiu a primeira parte da chave? – perguntou Tronk.
-Sim, depois conto a história. Agora vamos sair daqui – disse Horn, puxando Barius.
-Me solte Horn! – disse Barius, puxando o braço e pegando o diamante.
Eles ouviram um ronco vindo do fundo da caverna, e o pedestal de pedra estilhaçou-se.
-Corram! – gritou Horn.
Eles começaram a correr, e a pedra foi se transformando em algo rosa, então eles saíram pela boca do dragão, que agora não era mais de pedra. Agora a gruta, não era mais uma gruta. Era um dragão de escamas
vermelhas e de dez metros de altura.
Eles correram em direção ao vilarejo, com o dragão atrás deles. Eles atravessaram o bosque inteiro, e o
dragão ia deixando um rastro de destruição enquanto os seguia. Ao chegar ao vilarejo, eles correram em
direção ao portal. O dragão soltou uma rajada de fogo pela boca, o que chamuscou as costas deles. O
dragão os perseguia com uma fúria nos olhos indescritível, eles continuaram a correr em direção ao portal, e
então pularam para dentro dele. E o dragão também ultrapassou o portal.
Eles continuaram a correr e decidiram se separar. Barius e Horn foram para um lado e Tronk foi para o
outro.
-Barius! – disse Horn, ainda correndo.
-O que foi? – perguntou Barius, olhando para trás e vendo o dragão.
-Esse é Garvak, ele estava transformado em pedra por causa de um amigo de meu bisavô, que o transformou
em pedra.
-O que?
-O diamante continha a essência do poder que o transformou em pedra, quando você o retirou do pedestal,
ele voltou a viver.
-Está dizendo que preciso devolver o diamante?
-Exato.
-Como?
-Vamos deixar ele chegar perto o suficiente, se ele for como o lagarto gigante que eu enfrentei na torre, então
ele não vai nos matar quando pararmos. Ele irá rugir, e então jogue o diamante na boca dele – disse Horn,
começando a desacelerar o passo.
Então, eles pararam e o dragão veio como uma avalanche, mas ante de chegar perto o suficiente, ele parou e
soltou uma rajada de fogo, que esquentou o rosto de Horn e Barius, porém não chegou a queimá-los. O
diamante esquentou no bolso de Barius, que o pegou. O diamante não era mais azul, agora era cinza, como
pedra, porém estava quente, como carvão.
-Jogue, Barius! – gritou Horn, quando o dragão começou a se aproximar.
Barius lançou o diamante, porém o dragão fechou a boca, e o diamante bateu em seus dentes, e caiu no
chão. “Estamos mortos!”, pensou Horn, olhando nos olhos do imenso predador.
De repente, um brilho ofuscou a visão deles e o dragão rugiu, porém não de fúria ou glória, e sim de dor. Ele
abriu a boca. Horn pegou o diamante e o lançou. O dragão começou a se transformar em pedra, e então se
transformou numa imensa estatua. Horn olhou e viu a maga.
-Foi você que nos ajudou? – perguntou Horn.
-Sim – respondeu a maga.
-Obrigado – agradeceu Horn.
-Quem é ela? – perguntou Barius.
-É a maga que me mostrou onde devíamos ir – respondeu Horn.
Depois de um tempo, eles estavam em um circulo, no centro uma fogueira, e todos comiam pão com queijo.
Horn não havia percebido, mas estava faminto. Barius contou a ele que eles foram puxados por outro portal,
que os levou para frente da gruta, que era o dragão.
-Vamos, Horn. Conte-nos o que aconteceu com você enquanto estávamos perdidos dentro daquele dragão
– disse Tronk.
Horn contou como conseguiu a primeira parte da chave e todo o resto, contando nos mínimos detalhes.
-Como você sabia de Garnak? – perguntou Barius.
-Eu achei no diário de meu bisavô. Ele conta que Vrinon, o homem que transformou Garnak em pedra, era
filho de Hamernon, o deus da guerra, e Driaka, a deusa da pedra. Após isso, Quago, o deus do fogo e pai
de Garnak, transformou todo o povo da amada de Vrinon em pedra, inclusive a amada dele. Vrinon cortou a
própria garganta, após saber que sua amada foi transformada em estátua. Eles estavam correndo da onda
mágica que iria atingi-los, mas não conseguiram correr – contou Horn.
-Agora durmam! Ainda tem uma longa jornada pela frente – disse a maga.

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