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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Tesouro De Klaus - O Sonho

 E agora mais um capítulo na aventura de nossos queridos amigos.
 Se quiser ler os anteriores, clique aqui.


 Depois de completarem uma semana na Ilha de Zinon, Barius decidiu que já estava na hora de partirem. Eles
partiram dali e foram levados por Kalo até Ivika, a cidade costeira mais próxima. Eles não queriam ir pelo
mar.
Começaram a atravessar a cidade na direção do Rio Qualon. Eles atravessaram a cidade antes da hora do
almoço, e chegaram a Floresta Vilanow. Horn viu que as arvores eram altas, mas o matagal não era muito
denso. Havia uma trilha que seguiria em direção ao Rio Qualon, eles começaram a acompanhá-la. A floresta
era grande e o a noite chegou. Horn disse a Barius:
-Vamos procurar uma clareira, para fazermos uma...
-Não, vamos continuar! – interrompeu Barius, com voz de comando.
-Mas Barius, estamos andando a muito tempo e... – objetou Horn, frustrado.
-Não, Horn. Vamos continuar a andar, até sairmos da floresta – interrompeu Barius, novamente.
Horn tentou objetar novamente, mas Tronk disse-lhe que Barius estava decidido e não mudaria sua decisão
por nada. Eles continuaram a anda, sem encontrar riscos no caminho.
-Estamos perto do fim da florestas, posso ouvir o rio! – disse Barius.
Ao ouvir isso, Horn saiu correndo, Barius tentou impedi-lo, mas não adiantou. Horn correu e pisou na
armadilha. Ficou pendurado de cabeça para baixo.
-Tire-me daqui, Barius! – disse Barius.
Barius mandou ele se calar, aproximou-se e cortou a corda com um golpe da espada.
-Mas o que é isso? – disse Horn, olhando para a corda no chão e massageando o calcanhar.
-Uma armadilha, confirmando as minhas suspeitas de que aqui é uma área de caça – respondeu Barius,
olhando ao redor e logo após dizendo:
-Vamos, temos que continuar a andar!
-Barius, se você não percebeu, vai amanhecer. E eu acabei de ser pego numa armadilha, então eu gostaria de
descansar! – disse Horn, sentado e ainda massageando o calcanhar.
-Temos que sair daqui! – disse Barius.
-Por quê? – indagou Horn.
De repente, uma criatura cinzenta, com espinhos na cabeça, ao invés, de cabelos, e com um único olho
apareceu e disse:
-Stra nkol!
Logo depois disso, a criatura avançou contra Horn, que rolou para o lado, desviando-se do golpe da imensa
criatura.
-Por Zallon, que criatura é essa? – disse Horn, olhando com medo na direção da criatura.
-É um Civon. Eles são inteligentes, mas não o bastante para ter uma sociedade organizada. Eles fazem
armadilhas e criam casas de madeira, alguns chegam a ter família. Poucos, pois se não Garoniko já estaria
cheia de Civons. Não podemos lutar contra ele, então vamos andar devagar. Ele ainda está procurando
você, então se conseguirmos... – Barius não conseguiu terminar de falar, pois a criatura os viu e soltou um
imenso rugido, e logo depois começou a correr atrás deles.
Eles começaram a correr, Horn estava tão apavorado que tropeçava nos próprios pés. A criatura corria e
rugia, fazendo as arvores tremerem. De repente, uma flecha voou e acertou o olho da criatura, que soltou um
rugido de dor. Mas a criatura não parou, começou a atacar tudo a volta dela, acertando as arvores e
destruindo seus cascos.
Um homem apareceu e correu na direção do Civon. Horn foi puxá-lo para trás, mas o homem pulou em cima
das costas do Civon e apertou um cinto contra a garganta da criatura. O Civon começou a se debater,
depois ajoelhou-se e caiu com estrondo no chão. O homem pulou de cima da criatura, e disse, com um
sorriso no rosto:
-Esse não caçara mais!
Horn olhava o Civon no chão e depois para o homem, então percebeu que o homem tinha orelhas pontudas
e gritou:
-Você é um elfo!
-Sim, sou. Aliás, meu nome é Laesys Tronav III – disse o elfo.
“Achamos um elfo! Talvez ele possa nos dizer onde está o Reino Dos Elfos, para que depois que nós
recolhermos a parte dois, três, quatro da chave e a safira mágica, podermos ir lá!”, pensou Horn.
-Para onde estão indo? – perguntou Laesys.
-Para Lun-Cha - respondeu Darko.
-Já fui lá algumas vezes, é bastante frio lá. Além de ter Crnoks – disse Laesys.
-O que são Crnoks? – perguntou Horn.
-São imensas serpentes que vivem na neve – respondeu Laesys – Sem querer ser intrometido, o que querem
lá?
Horn olhou aflito para Barius, que olhava para Laesys com desconfiança.
-Nós queremos ver o que há lá em Lun-Cha – respondeu Barius – Muito obrigado pela ajuda, mas nós
temos que ir.
-Bem, eu sei o caminho. Posso levá-los até lá – disse Laesys, colocando-se na frente deles.
-Não nós temos um mapa... – dizia Barius.
-Eu conheço alguns atalhos que podem lhes ajudar a chegar mais rápido – disse Laesys.
-Não temos pressa – disse Barius – Com licença.
Laesys saiu da frente, e eles continuaram a andar. Horn olhou para trás, Laesys não estava mais ali, “Ele é
bem rápido!”, pensou Horn.
Era quase hora do almoço, Horn estava com as pernas doendo e cansado, além de estar com muita fome.
-Espero que a segunda parte da chave esteja mesmo em Lun-Cha. Não agüento mais andar! – reclamou
Horn.
-Vamos parar aqui, almoçar e descansar um pouco. Depois continuamos – disse Barius.
Horn sentou-se com felicidade e começou a retirar o pão, o queijo e o leite. Rapidamente, uma chaleira fazia
barulho, apontando que o chá estava pronto. Horn comeu três pães brancos com queijo e bebeu dois copos
de chá com leite. Logo depois disso, Barius ficou acordado junto com Darko e Tronk, pois Horn caiu
num sono profundo. Ele começou a sonhar.
“Horn se viu numa cidade destruída, com várias pessoas e elfos mortos no chão. Toda a cidade estava em
ruínas, Horn virou numa esquina e depois entrou numa porta de madeira. Entrou numa pequena sala, com
uma mesa quebrada e poltronas rasgadas. Havia um elfo negro sentado numa cadeira acolchoada no fundo
da sala. Ele escreveu alguma coisa num pergaminho, rasgou o pergaminho e depois sussurrou algumas
palavras.
-Você nos surpreendeu Travun. Suas habilidades com a espada e o arco foram uma surpresa – disse o elfo
negro.
Horn percebeu que deveria estar na pele de outra pessoa, pois uma voz estranha disse:
-Acho que você quer dizer que minha habilidades o surpreenderam por que sou um folklin.
O elfo negro suspirou:
-É. Realmente suas habilidades de guerreiro não são esperadas em um foklin. Mas de qualquer forma, quero
que você leve um objeto para mim.
O elfo negro retirou um pequeno anel com uma rubi incrustada no mesmo.
Travun deu voz aos pensamentos de Horn:
-O que é isso?
-É o Anel De Fogo. É uma das nossas relíquias mais importantes – respondeu o elfo negro.
Horn se viu estendendo a mão e pegando o objeto...”
Acordou com Barius chamando-o.
-Vamos, Horn!
Horn levantou-se e lavou o rosto no rio, pensando no sonho. Começaram a andar novamente para Lun-Cha.
Acharam uma cabana de madeira no caminho e resolveram saber se havia alguém morando ali. Barius bateu
na porta e a mesma abriu-se, sozinha. Entraram e olharam em volta, o lugar estava vazio aparentemente, tudo
que havia era uma lareira e um pequeno caderno jogado em frente a mesma. Horn apressou-se em pegá-lo e
abriu em uma das páginas. Estava em branco. Folheou o caderno e concebeu que estava tudo em branco.
“Um caderno em branco jogado na frente de uma lareira de uma cabana vazia”, pensou Horn.
-A lareira foi acesa a pouco tempo, talvez ontem. Significa que havia alguém aqui – observou Barius.
-Mas quem será? – indagou Tronk.
-Não sei. Mas esse lugar tem algo de estranho, vamos sair daqui e continuar nosso caminho para longe desse
lugar – disse Darko.
Horn viu uma marca no chão, e ao se aproximar percebeu que tratava-se de um desenho. Passou o dedo nas
marcas e, em sua mente, formou a imagem que estava no chão: um pássaro, com asas longas e bico longo.
Ao perceber uma luminosidade ao seu lado, Horn olhou e viu que o caderno brilhava numa luz amarela. Horn
abriu o caderno e olhou para um desenho na capa, e percebeu que era o mesmo que havia no chão. Porém
no caderno, o desenho estava colorido. Era todo dourado e era dele que a luz emanava. “O que é isso?”,
pensou Horn.
-O que está acontecendo, Horn? – indagou Tronk, que aproximara-se de Horn sem ele perceber.
-Veja – disse Horn, mostrando o desenho a Tronk.
-É uma imagem representando o Clã Otorni, um grande clã de samurais que defendiam Lun-Cha – disse
Tronk.
-Esse desenho também está gravado no chão – disse Horn, apontando para a marca no chão de madeira.
Tronk aproximou-se e alisou a marca. Num repente, a cabana começou a tremer e a ruir. Quando a porta e
uma parte do teto foram ao chão, Horn percebeu que o chão era de pedra e não de grama, e tudo estava
coberto por neve. Ao saírem da cabana que desmoronava, Tronk exclamou:
-Chegamos em Lun-Cha! 

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