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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Tesouro De Klaus - O Perigo Está Em Todo Lugar

 Agora trago-lhes o novo capítulo dessa caça ao tesouro!
 Caso esteja perdido e não saiba o que do que falo, clique aqui e você será redirecionado a página onde estão todos os capítulos deste livro.


 No outro dia, Horn acordou e percebeu que a maga havia sumido. Olhou em volta e percebeu que todos
ainda dormiam. Levantou-se e começou a andar, mas tropeçou em algo. Ao olhar o que era, Horn espantou
se: sua mochila estava lá. Seca e, após verificar, com tudo lá dentro! Barius e Darko acordaram e viram a
mochila.
-Foi a maga, tenho certeza! – disse Horn.
Tronk acordou e eles começaram a se arrumar.
-E agora, para onde vamos? – perguntou Barius, olhando para Horn.
-Uma floresta cheia de neve e com lobos brancos imensos – disse Horn.
Horn viu os olhos de Tronk se arregalarem. E então, Tronk disse:
-Eu sei que lugar é, mas é perigoso o caminho até lá.
-Acho que podemos lidar com outro caminho perigoso – disse Horn.
-Não estou falando apenas de criaturas selvagens, lá faz muito frio – disse Tronk.
-Fale qual o lugar? – disse Darko.
-Lun-Cha, o lugar onde nasci – respondeu Tronk.
Ele contou que havia nascido ali e sua família havia sido morta ali também.
-Como sabe que é lá? – perguntou Horn.
-Por que lá nunca para de nevar e é o único lugar onde os Lukons ficam. Lukons são os lobos brancos
imensos que você mencionou – explicou Tronk.
-Pode nos levar até lá? – perguntou Barius.
-Posso, mas é muito perigoso – respondeu Tronk.
-Não deve ser tão perigoso quanto o mar – disse Darko.
-Kalo! – disse Horn, lembrando-se do barqueiro que viria buscá-los.
Barius, Horn, Darko e Tronk pegaram tudo e correram para a praia. Ao chegar lá, cansados e suados, eles
viram o barco de Kalo atracando. Ao vê-los, Kalo disse:
-Por Xarun, parece que vocês passaram por muita coisa.
Horn olhou para sua camiseta e viu que ela estava chamuscada e com rasgos. Colocou a mão no pescoço e
percebeu que o colar ainda estava lá.
-Vamos, subam! – disse Kalo.Eles subiram no barco, logo após Kalo subiu as velas e virou o timão, fazendo
o pequeno barco dar uma virada e logo após eles partiram na direção da Ilha De Brucanei.
Ao chegar lá, eles se hospedaram numa pousada não muito luxuosa, mas confortável e aconchegante.
Tomaram um banho, comprar roupas novas e as vestiram. Logo após, passaram o dia todo na pousada,
cochilando e comendo. No outro dia, resolveram que iriam ficar a semana na Ilha De Brucanei. Barius foi à
biblioteca ver se encontrava algum dado sobre Lun-Cha junto com Darko e Horn, Barius foi a uma taberna.
Ao chegar a biblioteca, Barius perguntou a bibliotecária que queria saber onde estavam os mapas. Ela pegou
uma sacola de mapas para ele, rapidamente Barius começou a investigar os mapas. Darko e Horn se
dirigiram para as prateleiras, ver se encontravam alguma informação nos livros. Depois de algum tempo, Horn
estava lendo o sumário de um livro antigo, com capa de couro e escrito em letras rebuscadas. A atividade já
estava ficando entediante e então ele achou: LUN-CHA: A CIDADE AMALDIÇOADA.
-Achei! – disse Horn.
Barius e Darko vieram e ele foi na página indicada. Ao chegar nela, ele leu. Horn demorou quase uma hora
para ler o capítulo inteiro.
 - Eu tracei um pequeno mapa do caminho que teremos que pegar. Lun-Cha não fica muito perto não – disse
Barius, abalado pela noticia que o livro contara a eles.
Eles agradeceram à bibliotecária e voltaram a pousada. Ao chegar lá, contaram as novidades a Tronk.
-Lun-Cha é uma cidade amaldiçoada – disse Tronk.
-Nós sabemos, eu achei um livro onde contava a história – disse Darko.
-Então devem saber que eu não sou humano, que na verdade sou um Cerol – disse Tronk.
-Nós descobrimos – disse Barius.
-Desculpe não ter contado para vocês antes – disse Tronk.
-Não se preocupe – disse Barius – Agora nós precisamos que você nos leve até lá.
-Não gosto daquele lugar – disse Tronk.
-Você não tem saudades de seus pais? – perguntou Horn.
-Claro que sinto, mas meus pais foram mortos por causa da maldição. Eles eram idosos e o frio os matou
antes que a mudança pudesse acontecer – disse Tronk, com uma lágrima escorrendo de seus olhos – Eu
ainda era jovem e a mudança aconteceu rapidamente.
-Se não quiser ir, eu entendo perfeitamente – disse Barius.
-Não, eu irei. Acho que tenho que enfrentar as lembranças – disse Tronk.
-Está bem – disse Barius.
-Então, quando partimos? – indagou Tronk.
-Acalme-se Tronk. Partiremos apenas quando a semana acabar pagamos por uma semana, então ficaremos
uma semana. Aliás, nosso dinheiro está acabando. As compras e a viagem esgotaram com muitos giffers. Só
temos 238 giffers. – disse Barius.
Um estrondo ressoou, assustando Horn. Barius, Darko e Tronk correram para a janela. Ao ver os olhos de
Barius arregalando-se, Horn sentiu medo. Um barulho parecido com rugidos chegou aos ouvidos de Horn.
-Rápido, recolham tudo! – gritou Barius, sobressaltando Horn.
Eles começaram a recolher tudo, colocando todas as roupas na mochila. Horn colocou, além das roupas, o
diário, o mapa desenhado por Barius e guardou a adaga nova que havia comprado na bainha do cinto de
couro. Ele desceu correndo as escadas e encontrou um pandemônio na ilha toda, pessoas corriam das
imensas criaturas e anões apareceram, com pequenas machadinhas ou marretas, correndo na direção das
criaturas. Barius viu uma delas abocanhar um anão de uma bocada só, o barulho do metal sendo amassado e
depois cuspido, deixou Horn enojado. Essa mesma criatura que havia abocanhado o anão, olhou para a
pousada e viu Horn. Horn olhou para os olhos amarelos da criatura, e depois olhou em volta, percebendo
que estava sozinho. “Cadê eles?”, pensou Horn. Olhou para cima e viu Barius, olhando aflito para ele. Horn
olhou novamente para fora, e viu que a criatura se dirigia para a pousada. Correu e se escondeu atrás do
balcão.
Ouviu a criatura entrando e farejando o local. “O que faço?”, pensava Horn, aflito. A criatura destruiu uma
parte do balcão com a pata, não acertando Horn por pouco. Horn viu a porta da despensa embaixo da
escada e pensou rapidamente num plano. “É perigoso e tem muitas chances de dar errado, mas é o único
plano que tenho”, pensou Horn.
Ele levantou-se e correu na direção da porta. A criatura percebeu ele, destruiu os últimos degraus da escada
e foi atrás de Horn. Horn olhou para trás e viu o rosto da criatura, estendeu a mão e girou a maçaneta,
entrando rapidamente na dispensa. A criatura destruiu a porta, e Horn pegou um facão. A criatura rugiu e
olhou para Horn, e então avançou. Horn pegou a panela de água fervente que haviam esquecido ali e jogou
no rosto do animal. O animal recuou, ganindo de dor, mas logo depois rugiu de fúria. Horn pegou um galho
em chamas e o empunhou. Agora ele empunhava o facão com a mão direita e uma tocha com a esquerda, e
uma criatura enorme olhava para ele, cheia de fúria. A criatura avançou e ele balançou a tocha, queimando o
fucinho da criatura. A criatura ganiu de dor, mas logo depois pulou para cima de Horn. Horn abaixou-se e
queimou o estômago do animal. A criatura amoleceu e caiu no chão, ganindo de dor. A criatura estava
indefesa e olhava como que pedindo misericórdia para ele.
-Vamos, mate-o! Antes que ele chame mais para nos atacar! – disse Barius.
Horn olhou nos olhos da criatura. “Eu fiz um ferimento mortal com a tocha, acho que gostaria que me
matassem, ao invés de ficar sofrendo assim”.
Horn aproximou-se da criatura e a decapitou.
-Vamos! – disse Barius, correndo para fora da pousada. Horn foi logo atrás.
Ao sair, Horn viu anões e humanos lutando contra as criaturas.
-Kalo vai nos levar para a Ilha De Zinon, vamos! – disse Barius, pegando no braço de Horn.
Horn seguiu com ele e chegou no barco de Kalo, pulou rapidamente e o barco zarpou.

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