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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Tesouro De Klaus - Zacharaz e A Maga

Agora estou repostando o segundo capítulo, com algumas correções, mas nada muito drástico. Espero que gostem. Se quiserem ler o primeiro capitulo, clique aqui. E comentem! Aceito criticas e sugestões, elogios também.
Agora o segundo capítulo:

 De repente, tudo se calou e ficou no maior silêncio. Horn não queria abrir os olhos, então sentiu alguém bater no seu ombro, e ouviu uma voz desconhecida dizer:
-Levante-se, acabou.
Horn se levantou e viu outro ser da sua espécie, um folklin, o que o surpreendeu. Viu á frente, outros folklins cuidando da perna de Barius, ouviu um dizer:
-Coloque isso na boca, pois vai doer – disse o folklin, entregando um pequeno bastão a Barius - E não se
mexa demais, pois pode dar tudo errado!
Barius colocou o pequeno bastão na boca, o folklin pegou na flecha e começou a puxar. Barius arregalou os
olhos e começou a se balançar violentamente.
-Segurem ele, segurem ele! – gritou o folklin que estava puxando a flecha, os outros três folklins seguraram
Barius, o folklin puxou com mais força, e Horn observou que Barius começou a suar. O folklin retirou a
flecha, pegou um pano e fez um torniquete para estancar o sangramento, ele botou a mão em cima e
sussurrou uma canção. A mão dele começou a brilhar, e Horn ficou encarando com os olhos esbugalhados.
-Ele está recitando uma oração para Xaica, o deus das curas e remédios – explicou o folklin, que estava
acompanhando Horn. Barius foi colocado num monte de palha na traseira de uma carroça, e foi levado para
Zacharaz, Horn e os outros folklins foram a pé.
Ao chegar a Zacharaz, Horn se surpreendeu: era totalmente diferente de Vickenaum, era agitada e cheia de
turistas, com feirantes anunciando seus produtos aos berros. Havia estátuas enormes em homenagem a
deuses como: Xaica, o deus das curas e remédios, Prioz, o deus dos trabalhadores, Lazandra, a deusa da
colheita e da fertilidade e Cairon, o deus da felicidade. Horn nunca vira uma cidade tão agitada. Darko e
Tronk foram ver Barius, mas Horn foi alugar um quarto numa pousada. Ele achou uma pousada, e foi
conversar com a mulher que estava atendendo outro homem.
-Posso ajudar em alguma coisa, querido? – perguntou a mulher.
-Gostaria de saber se você tem quatro quartos – disse Horn.
-Está com sorte são os nossos últimos quartos, por quantos dias irão ficar? – perguntou a mulher.
-Uma semana – respondeu Horn.
-Também vai ver o show dos Viajantes? –perguntou a mulher, enquanto fazia anotações num pequeno
caderno com capa de pano
-Show dos Viajantes? – disse Horn, que nunca ouvira falar nos Viajantes.
-É. A época em que eles vêm aqui, sempre é uma época de felicidade e tumulto, por isso a cidade está tão
cheia.
-Que dia acontecerá?
-Amanhã.
-Irei passar lá – disse Horn. Nessa hora, Darko e Tronk chegaram, com Barius andando normalmente.
-Esses folklins são muito bons, minha perna está como antes da flecha – disse Barius, mostrando que não
havia nem cicatriz onde a flecha havia acertado. A mulher entregou a chave a eles e todos subiram para seus
quartos. Ao chegar ao quarto, Horn agradeceu a Losen, o deus da memória, por não ter esquecido a
mochila, onde estavam suas roupas e o diário. Ele tomou um banho, depois se vestiu com a melhor roupa que
ele tinha na mochila. Saiu e trancou o quarto, deixando a chave com a mulher gorda. Saiu da pousada e foi
para onde ele viu as lojas e os feirantes. Ao chegar lá, se assustou com a quantidade de gente que havia
andando por lá. Folklins e turistas se misturavam num lugar onde o consumismo era levado acima de tudo.
Havia lojas de tudo: roupas, brinquedos, livros, armas e outras coisas mais. Havia barulho e agitação,
principalmente pela parte dos feirantes que gritavam sem parar. Havia feiras vendendo frutas, outras peixe,
outras carne. Horn apalpou os bolsos e percebeu que trouxe um pouco do dinheiro com ele. Ele saiu
andando pelas lojas e gastando com roupas, livros e várias coisas.
 Quando anoiteceu, voltou à pousada. Subiu para o quarto e tomou outro banho, vestindo suas novas roupas
e prendendo a pequena faca de prata, no cinto. “Não irei andar mais desprotegido por aí”, pensou Horn.
Desceu as escadas para jantar, chegando ao refeitório, assustou-se: uma mesa enorme estava disposta no
centro de um salão, do tamanho de quase metade de sua casa. Sentou-se ao lado de um homem moreno,
sem camisa e descalço, mas com uma calça de couro. O homem tinha uma tatuagem com uma serpente no
peito, e ela parecia que se mexia. De repente, a tatuagem atacou Horn.
-Acalme-se, Frigia! Desculpe por ela, não está acostumada a ver tanta gente. Meu nome é Garoniko – disse
o homem, alisando a cobra.
-Meu nome é Horn.
-Prazer. Quer acariciá-la, ela não irá mordê-lo.
-Sim – disse Horn, passando a mão de leve na cabeça da cobra.
De repente, a porta se abriu e vários homens e mulheres começaram a dispor os pratos na mesa, após isso
todos se serviram. Horn viu Darko, Tronk e Barius comendo tanto quanto podiam agüentar e ele também fez
a mesma coisa. Depois, à noite, ele voltou para seu quarto, e dormiu rapidamente. No outro dia, ele
levantara-se cedo, quando o Sol estava nascendo, trocou-se e desceu para tomar o café da manhã.
Chegando ao refeitório, ele encontrou Barius comendo.
-Barius! Por que acordou tão cedo? – disse Horn.
-Vou à biblioteca – respondeu Barius.
-Então, vamos desjejuar juntos e depois vamos à biblioteca.
-Está bem.
Após desjejuarem, Horn seguiu Barius até a biblioteca, chegando lá mostraram o mapa a mulher e
perguntaram se ela conhecia o lugar, ao que ela respondeu negativamente. Procuraram em alguns mapas, mas
não acharam nada. Voltaram para a pousada chateados com a derrota.
Ao chegar à pousada viram várias pessoas saindo de lá, e Horn se lembrou dos...
-Viajantes! – disse Horn e começou a correr na direção da multidão, Barius nada pode fazer além de segui
lo. Chegando à praça da cidade, Horn se encantou com o show dos Viajantes. Era maravilhoso: tinha
raposas de três caudas dando mortais ao mesmo tempo em que pulavam através de uma argola de fogo,
malabarista com garrafas que pareciam conter uma chama verde, um homem que montava um tigre branco
enorme, uma mulher que soltava gelo pelas mãos e várias outras atrações. Horn ficou impressionado com
tudo, não parava de andar para todos os lados. Chegou à noite, e ele se encaminhou para a pousada. No
outro dia, acordara e percebera que os viajantes estavam dando outro show, tomara um banho e colocara
sua melhor roupa, logo após desjejuou rapidamente e correu para a praça da cidade. Lá ele viu novas
atrações, como: um homem acompanhado de um pássaro que era maior que ele, havia um grupo de três
esqueletos, um cantor, o outro tocava flauta e o outro dançava. Havia também um homem arvore que jogava
truco e nunca perdera, pelo menos é o que ele contava. Após ficar abismado com isso, fora andar para
outros lugares e encontrara uma barraca enorme e roxa, de lá saia uma luz branca e havia vários desenhos na
barraca, ele, curioso como todo folklin, entrou na barraca e se deparou com uma coisa extremamente
estranha: uma mulher cega tinha nas mãos pedras que brilhavam.
-Quem está aí? – disse a mulher.
Horn foi saindo de fininho, mas a mulher disse:
-Não se preocupe Horn. Não irei fazer mal a você, quer que eu veja seu destino?
-Como você sabe meu nome? – disse Horn.
-Eu sei de muita coisa, já sabia que você viria, porém não sabia quando. As runas me dizem tudo, tudo.
Horn achou que a mulher era louca, mas quando tentou sair, a barraca se fechou e ele não conseguiu sair.
Pegou a adaga, mas antes de cortar a lona da barraca, a mulher disse:
-É melhor não fazer isso.
Mas Horn não deu atenção ao que ela disse enfiou a adaga na lona da barraca, ou pelo menos, tentou enfiar,
pois a adaga bateu e voltou.
-Me solte! – disse Horn, a mulher.
-Tudo que quero é sua permissão para ver seu destino.
-E por que não viu ainda?
-Por que preciso da sua permissão. Só consegui ver que viria, pois você estava no meu futuro, e agora está
no meu presente.
Horn percebeu que as runas emitiam um brilho branco, então disse a mulher:
-Então veja meu destino.
A mulher jogou as runas e passou à mão por cima das runas que estavam viradas, então ela começou a
sussurrar e o brilho das pedras foi ficando maior, até cegar Horn. Então, Horn se viu numa ilha com barcos
piratas destruídos e ouro no chão, depois num lugar com casas de madeira e várias estatuas de pessoas,
depois numa floresta com as arvores cheias de neve e vários lobos brancos, mas então acabou. Então, Horn
se viu caído no chão.
-O que foi isso?
-São os três primeiros lugares que você tem que visitar para achar o tesouro de seu bisavô, Horn.
A barraca se abriu e ele saiu, abismado com o que acabara de acontecer. Apesar dos viajantes contarem
com várias coisas extraordinárias, aquilo foi mais extraordinário do que tudo.
Saiu de lá, e foi para a pousada almoçar. Almoçara calmamente, logo após foi para seu quarto, olhar para o
mapa que estava no diário. Como não pensara nisso, o desenho indicava claramente o que era: uma ilha
pirata. Foi para o quarto de Barius, procurá-lo. Não o achou. Desceu e perguntou para a mulher gorda onde
estava seu amigo, ela disse que ele deixara a chave do quarto ali com ele e saiu. Horn presumiu que ele foi
para a biblioteca, procurar em outros mapas que lugar era aquele. Ele foi para a biblioteca e viu Barius,
gritou:
-Barius
-Horn, que foi? – disse Barius, assustado com o grito do amigo.
-Descobri o lugar onde devemos ir, é uma ilha pirata.
Barius assustara-se com a afirmação de Horn. Eles saíram da biblioteca.
-Apesar de nunca ter navegado, já ouvi histórias sobre a Ilha Da Caveira. Presumia que fosse ela, porém
estava com medo de estar errado e acabarmos nos arriscando por nada – disse Barius, pensando como
fariam para ir até lá – Como soube?
Horn contou sobre a mulher cega, que ela viu o futuro dele e mostrou para ele, e havia uma ilha com barcos
piratas destruídos e ouro no chão, por isso tinha certeza que chegariam.
-Talvez você chegue, pois ela mostrou o seu futuro – disse Barius.
-Nós podemos visitá-la amanhã – disse Horn.
-Está bem.
E eles foram para a pousada, chegando lá, Horn disse:
-Barius, cadê Darko e Tronk?
-Estão aí, não saem muito – respondeu Barius.
Entraram, jantaram e foram dormir. No outro dia, Horn os levou até onde achara a barraca da mulher cega,
porém não estava mais lá.
-Estava aqui, ontem mesmo! – disse Horn, incrédulo.
-Muito estranho não tem nem sinal de habitação nesse local – disse Barius, procurando algum sinal de que
alguém fez acampamento ali.  
-Eu juro que estava aqui!
-Nós acreditamos em você, talvez ela seja uma maga. Vamos voltar, estou com fome – disse Barius, se
dirigindo para a pousada. Horn olhou para o lugar onde estava a barraca uma última vez, pensando em como
a mulher sumira tão rapidamente e o que era uma maga.
Horn, ao chegar à pousada, perguntou o que era uma maga e Barius respondeu:
-Uma maga, ou mago, são pessoas muito poderosas que controlam as misteriosas artes da magia arcana. A
maioria dos magos e magas tem um cetro e alguns, após muito tempo de prática, conseguem ver o futuro
através das runas.
-Que nem uma bruxa? – perguntou Horn.
-As bruxas e bruxos são especializados nas artes negras, como necromancia e invocação de demônios. E a
maioria das bruxas não usam cetros, usam apenas as mãos e encantamentos que, na maioria das vezes, são
orações a Khibar, o deus da magia negra. 
-Ela sussurrava baixinho quando encostou as mãos nas runas.
-Os magos oram para Kaivar, o deus arcano e irmão gêmeo de Khibar.
-A mulher com que eu vi o futuro lia runas, mas eu não vi nenhum cetro.
-Alguns magos e magas se especializam na leitura de runas para saber o futuro de uma pessoa.
Eles chegaram ao refeitório para almoçar e, ao chegar lá, viram que estava a maior bagunça. Os homens
jogavam bebidas e comida uns nos outros e se espancavam, agiam como animais.
-Acho melhor sairmos daqui – disse Barius. Os quatro saíram da pousada e se dirigiram para o centro da
cidade. Ao chegar lá, Horn perguntou á um folklin que passava ali com uma cesta de frutas onde estavam os
viajantes e o homem respondeu:
-Ora, eles foram embora! E agora a cidade voltou a ficar com poucos turistas. Esperávamos um mês de
muitos turistas, mas então eles somem de repente sem mais, nem menos!
Horn ficou pensando naquilo, eles sumiram tão rapidamente...
De repente, eles ouviram a badalada do sino.
-O que é isso? – disse Horn, assustado pela badalada ser tão alta.
-Ou hoje é dia de ritual em nome de alguns dos deuses ou a cidade está sendo atacada por...
-Ghajais! – disse um folklin que passou correndo.
-Rápido, temos que nos esconder! – disse Barius. Os quatro correram até um pequeno bar, e lá ficaram
durante alguns minutos. Então, de repente a porta de vidro estilhaçou-se, pois um folklin foi jogado em cima
dela. Então, Horn viu o que era um Ghajal: A criatura tinha um rosto disforme, com dentes que poderiam
serrar uma pedra, olhos negros. Músculos enormes e punhos maiores do que a cabeça de Horn, havia uma
espada enorme nas costas dele. Tronk sacou sua espada e foi para cima do Ghajal, porém ele era mais
rápido do que parecia ser, pois sacou a espada e defendeu o golpe de Tronk rapidamente. Tronk voltou a
atacá-lo, mas dessa vez com mais força, porém não adiantou de nada, o Ghajal defendeu o golpe com
facilidade. Após isso, chegaram mais quatro ghajais para enfrentá-los. Barius batalhava com dois ao mesmo
tempo, enquanto Tronk e Darko lutavam contra os outros dois. Horn ficava assistindo, atônito. Porém, ouviu
um rugido e quando olhou para trás, viu um Ghajal enorme, com chifres pretos enormes! O Ghajal rodou o
machado, porém Horn abaixou-se, deixando o monstro furioso. O Ghajal desceu o martelo, pretendendo
cortar Horn ao meio, mas Horn rolou para o lado e engatinhou para trás de um balcão. O monstro desceu
novamente o martelo, mas dessa vez no balcão, Horn correu. A criatura virou-se e sorriu.
-Ax vartog! – disse o Ghajal, levantando o martelo e preparando-se para lançá-lo. Horn pegou a adaga e a
lançou, acertando na testa do monstro. E do furo, começou a escorrer um liquido pegajoso e laranja, com um
cheiro pútrido. O monstro caiu de joelhos, gritando e então caiu com o rosto no chão. Um Ghajal voou para
cima de uma das mesas do pequeno bar, quebrando-a. Tronk entrou, com a fúria estampada no rosto,
levantou a espada e cortou o Ghajal ao meio. O cheiro do liquido pegajoso e laranja era pior, pois pingava
no chão, formando uma pequena poça, e deixando Horn enjoado. Quando Barius e Darko entraram com
espada e machado, respectivamente, sujos daquele liquido, que devia ser o sangue daqueles monstros, Horn
não agüentou. Vomitou, logo após ficou tonto e desmaiou.
Acordou logo após, numa cama com travesseiros fofos e com um colchão muito confortável. Olhou para o
lado e viu, em cima de um criado-mudo, uma garrafa da água. Ele a pegou e bebeu praticamente metade,
pois estava com muita sede.
-Ora, vejam quem acordou! – disse Barius, á porta – Vejo que está bem mais revigorado!
-Oh, sim! Estou ótimo! Acho que desmaiei pelo cheiro pútrido do sangue daquelas criaturas asquerosas! –
disse Horn, lembrando-se da adaga enfiada na testa do Ghajal.
-Não me surpreendi que você tivesse desmaiado, afinal você venceu o chafar da tropa de Ghajais que nos
atacou.
-Chafar?
-O chafar é o general da tropa. E os chafars são sempre os mais fortes e grandes das tropas. O que
representa um chafar é que eles têm chifres ganhos após ganhar o torneio e matar o próprio mestre.
-Que horrível!
-A cultura dessas criaturas é odiosa, é totalmente baseada na guerra e nas conquistas. Vivem guerreando
entre si, é por isso que acho que ainda não conseguiram dominar praticamente toda a Freknes, por que, além
de nossa resistência, eles brigam entre si. Muitos Ghajais morrem ainda crianças nessas guerras.
-Realmente, são criaturas horríveis – disse Horn, indo em direção a porta – O que tem para comer? Estou
com muita fome.
-Vamos para a sala de jantar
Horn ao chegar à sala, assustou-se com o tamanho da sala de estar: era do tamanho da sua casa! Jantara
muito bem e logo após perguntou uma coisa que o estava incomodando há um tempo:
-Onde estamos?
-Na casa do Rei Forik, ele nos ofereceu domicilio, pois você acabou com a guerra – explicou Barius.
-Como assim acabei com a guerra?
-Após matar o chafar da tropa, a tropa se rendeu. Então, você acabou com a guerra – explicou Darko, com
a boca um pouco suja de molho de tomate – Aliás, não esperava isso de você. Realmente, parece que temos
um verdadeiro grupo de aventureiros. Um brinde! – gritou Darko, e todos levantaram os copos e brindaram.
Após o jantar, todos foram dormir menos Horn, que não estava com sono. Ele foi para o quarto que a
empregada apontou como seu, olhou pela janela e deparou-se com uma surpresa: o mar! Ele desceu
correndo as escadas e se dirigiu até a praia, após chegar lá ficou olhando o mar. “Como é grande! E é muito
bravo, assim como Barius disse!”, pensou ele. Ele ficou olhando o mar, então sentiu uma mão lisa encostar em seu ombro e quando se virou se viu diante uma folklin de porte majestoso e com os cabelos grisalhos.
Horn presumiu ser a rainha e se ajoelhou. Porém, a rainha disse:
-Não se ajoelhe diante mim, grande herói. A partir de hoje somos iguais, pois você nos salvou de uma
derrota certa! É por isso que lhe entrego o Colar de Calpi, o colar feito a partir do material do chifre de um
chafar. Pegue-o, lhe dará sorte.
Horn o pegou e observou o colar em sua mão: Era todo feito com uma pedra lisa, porém no centro ficava
uma pedra azul-marinho. Horn agradeceu pelo presente e a rainha se despediu dele.
No outro dia, Horn acordou cedo e foi para a cozinha, chegando lá encontrou quatro pessoas preparando o
café da manhã. Eles lhe entregaram pães brancos, queijo, manteiga, leite, café entre outras coisas mais.
Estava tudo delicioso, porém Horn comeu rápido, pois queria ver o mar de novo. Após terminar de comer,
Horn correu até a praia. “Eu tenho a impressão de que já vi o mar antes”, pensou ele, pois sentia certa
familiaridade com o mar.

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