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domingo, 30 de janeiro de 2011

O Tesouro De Klaus - O Mar E Seus Mistérios - Pt.2

E agora o desfecho de mais um capitulo da aventura de nossos amigos, Horn, Barius, Darko e Tronk. Se você não os conhece, clique aqui.


Eles entraram na floresta, e foram na direção noroeste, que foi a direção para onde o Zawok havia ido. Eles
andaram por muito tempo, até que se cansaram e pararam para descansar numa das muitas clareiras que
havia naquela floresta. Tronk se ofereceu para ficar de vigia, enquanto Barius e Horn foram dormir.
Tronk sentou-se no chão e ficava olhando para todos os lados, atento para qualquer ataque tanto do Zawok,
quanto de um animal selvagem. Ele ouviu galhos se quebrando, como se alguém tivesse pisado num galho,
quebrando-o com o peso.
Então um Wartong pulou para cima dele, com a bocarra aberta. Tronk abaixou-se e rasgou a criatura ao
meio. Ele olhou e viu várias daquelas criaturas, então ele disse:
-Acordem! Acordem!
Bariu acordou com a espada na mão e pronto para qualquer ataque. Horn acordou cambaleando de sono e
quase deixou a adaga cair. Três dos Watongs andaram até eles e os observaram, ficaram assim por alguns
minutos, que pareceram horas para Horn. Horn observou os Wartongs: eram criatura parecidas com tigres,
porém tinham espinhos pela espinha dorsal, e caninos que não lhe cabiam na boca, além de serem do
tamanho de uma carroça pequena. Então, as criaturas os atacaram. Barius desviou-se e decapitou um. Tronk
desferiu um soco no focinho do bicho, que caiu no chão ganindo de dor, então Tronk levantou a espada e
cortou ele ao meio. Horn caiu no chão com o bicho em cima de si, pegou a adaga e perfurou a costela dele.
Porém, isso só deixou a criatura mais nervosa e ela tentou abocanhar seu rosto, porém Horn o tirou de cima
de si com um chute. Barius perfurou o bicho no estômago, e subiu com a adaga, fazendo um corte que ia do
estômago a cabeça.  
-Vamos embora daqui! Antes que mais deles nos ataquem! – disse Barius, virando-se e penetrando na
floresta.
Horn e Tronk foram logo atrás. E caminharam até o Sol nascer.
-É melhor que cheguemos, enquanto é dia, por que ele está em seu esconderijo. E depois puxamos Darko
para fora, para então levá-lo para o barco, saímos daqui, antes que anoiteça e vamos embora.
Eles continuaram a andar, até que acharam uma caverna com espaço suficiente para caber à casa de Horn
inteira dentro. 
-Muito bem, nós iremos entrar, pegar Darko e sair. Ele não pode nos machucar fora da caverna, mas isso de
dia. Precisaremos ser rápidos para chegar à praia, entra no barco e zarpar. Então, vamos – disse Barius,
virando-se e entrando na caverna, seguido de Tronk e Horn.
Dentro da caverna, era quase impossível de se ver alguma coisa. Eles só conseguiam ver, por causa da luz do
dia que entrava um pouco na caverna, os fazendo presumir que a criatura estava mais para o fundo da
caverna.
-Tome cuidado, quando ficarmos na escuridão total, possivelmente ele nos atacará, fiquem atentos para os
quaisquer sons que ouvirem – sussurrou Barius.
Eles penetraram cada vez mais fundo na caverna, até que Horn quase caiu, pois pulou um degrau que não
vira. Ele percebeu que havia uma pequena escada, mas apenas ali.
-Achei uma escada aqui, talvez tenhamos que descer, pois lá embaixo não chega à luz do Sol – sussurrou
Horn, já começando a descer os degraus. Barius e Tronk o acompanharam.
Após descer todos os degraus, eles chegaram num lugar escuro e com cheiro de mofo.
-Eu vou à frente, sigam o som dos meus passos – disse Barius.
Eles andaram durante alguns minutos, até que Barius parou quase fazendo Horn e Tronk se chocarem nele.
-Ali está ele! – sussurrou Barius.
Ele se aproximou de Darko, que estava inconsciente e o pegou, colocou-o no ombro e sussurrou:
-Vamos!
Após subirem as escadas, Barius deu Darko a Tronk. Horn ainda estava na escada, e sentiu alguma coisa
agarrar seu calcanhar. Rapidamente, mais por instinto do que por coragem, ele sacou a adaga e perfurou a
mão do bicho, que o soltou e deu um rugido, fazendo a caverna tremer.
-Temos que sair daqui, vai desmoronar – gritou Barius, correndo para fora da caverna.
Os três saíram em disparada, porém a criatura os viu e começou a persegui-los. Horn percebeu que o Sol
não estava mais no céu, ou seja, a criatura estava livre. Quando conseguiram escapar, a criatura saiu junto
com eles.
-Acharam que eu iria deixar vocês escaparem?! – disse o Zawok, dando uma longa e alta gargalhada depois.
De repente, um arpão cortou o ar e acertou em seu peito, fazendo-o cair. Quando eles olharam para a
direção de onde tinha vindo o arpão, viram Kalo.
-Rápido, corram! Acho que isso não vai segurá-lo muito tempo – disse ele, virando-se e sumindo na mata.
Horn, Barius e Tronk foram atrás dele. Após muita correria, chegaram ao barco. Todos subiram, deitaram
Darko no chão. Porém, eles ouviram a gargalhada novamente e quando olharam para o alto, o Zawok estava
parado, em pleno ar, com as asas batendo rapidamente e segurando o arpão. Não havia mais ferimento em
seu peito, nem uma cicatriz. O Zawok soltou o arpão no chão.
-Acharam que podiam me impedir com isso aqui? Vocês são muito burros, eu os prenderei em minha
caverna e irei comer vocês um a um! – disse o Zawok.
-Você não vai fazer isso! – disse Horn, jogando a adaga.
Porém, Horn sentiu uma dor aguda na costela, e olhou para ver o que era: a adaga que ele havia lançado
estava fincada em sua costela.
- Dessa vez não! – disse o Zawok, que estava na frente de Horn.
-Como? – disse Horn, caindo no chão de joelhos.
-Como podem ver, sou mais rápido do que vocês. Portanto desistam e todos saem felizes daqui.
Barius correu para cima dele com a espada, mas o Zawok, em uma fração de segundos, estava atrás dele.
-Você não pode me deter!– disse o Zawok, pagando o ombro de Barius e o jogando em direção a borda do
barco.
Tronk correu em direção a ele, porém o Zawok correu até o outro lado, dessa vez tão rapidamente que não
ficou nem vulto. Ele começou a gargalhar, porém uma espada o atravessou na região do esôfago. Tronk o
agarrou e o jogou na água, e disse:
-Vamos!
Kalo subius as velas, e começou a orar para Qualingo, o deus dos ventos e dos mares. O Zawok voltou
cheio de fúria, com a espada na mão, e o esôfago se regenerando. Horn estava deitado no chão, gemendo de
dor. Tudo a sua volta girava, e cada vez que ele respirava, ele sentia uma dor lancinante.
O Zawok aproximou-se de Tronk, jogou a espada na praia, e abriu a boca, exibindo os dentes e dando um
rugido. Então, de repente, o Zawok ajoelhou no chão com o peito chiando, como se estivesse queimando.
Ele virou-se e  viu Horn, quase desmaiando de dor.
-Você está morto! – disse Horn, caindo no chão inconsciente. O Zawok levantou-se, porém estava fraco e
acabou tropeçando na borda do barco, caindo na água. Todos foram cuidar de Horn, enquanto isso, um
vento forte se abateu sobre as velas e o barco começou a zarpar. Tronk pegou uma balsa e remou até a
praia, pegou a espada e remou de volta ao barco, que não parava, mas ele chegou lá rapidamente.  
Três dias depois, Horn estava olhando pela amurada do barco, com uma atadura nas costelas, e a cada
movimento brusco que fazia, sentia uma pequena pontada de dor, mas já conseguia respirar melhor. Ele
pensava se algum dia voltaria a Vickenaum, e, mais importante, se acharia o tesouro. “E se tudo aquilo que
está no diário de meu bisavô for mentira. E se ele tiver inventado tudo aquilo só para impressionar. Aliás, o
diário está incompleto, e meu bisavô sumiu. Talvez esteja morto.”, pensou Horn, porém teve os pensamentos
atrapalhados, pois acabara de avistar o contorno de alguma criatura enorme embaixo do barco.
-Barius! – disse ele.
Barius andou até ele e perguntou:
-O que foi?
-Eu vi um contorno, possivelmente de uma criatura, enorme. Ele acabou de passar para baixo do barco –
explicou Horn.
Então, eles ouviram Darko chamar. Quando chegaram lá, Darko disse que avistara o contorno de uma
criatura enorme.
-Nós não sabemos o que é, portanto não vamos atacá-la. Vamos esperar. Kalo, não dá para acelerar? –
perguntou Barius.
-Claro! – disse Kalo, subindo mais uma vela maior do que as outras. Percebendo que o vento estava vindo
lateralmente, ele ajustou as velas a 45 graus, impulsionando o barco rapidamente.
Darko, Horn e Barius ficaram de olho na água, para o caso da criatura voltar.
-Vocês estão cismados! – disse Tronk, que estava meio tonto, pois bebera muito hidromel.
Depois de algum tempo, eles relaxaram e foram beber um copo de hidromel. Eles beberam, e Barius pegou a
flauta e começou a tocar. Eles começaram a dançar e se divertiram, até a madrugada. Quando todos foram
dormir, não perceberam que a criatura estava embaixo do barco de espreita. Kalo foi dormir e deixou o
barco seguindo reto. No outro dia, Horn, Barius, Darko e Tronk acordaram tarde, e Kalo disse:
-Finalmente, acordaram.Vamos desjejuar?
Eles comeram pão com queijo, e beberam leite. Kalo contou que ficou dando risada deles, enquanto eles
dançavam e cantavam. Principalmente de Horn, que Kalo disse que dançava como uma galinha. E todos
caíram na risada. Então, o barco tremeu.
-O que é isso, Kalo? – perguntou Barius.
-Deve ter sido apenas uma onda mais alta, mas relaxe. Hoje está um lindo dia, e não teremos um mar bravo
hoje. Pelo menos, é o que eu espero – respondeu Kalo, colocando queijo no pão, pela terceira vez. Então o
barco tremeu de novo.
-Eu não acredito que seja uma onde mais forte – disse Barius.
-É a criatura. Ela está tentando virar o barco! – disse Horn, já se enchendo de pavor.
-Não tem nada, é o que o Kalo disse: apenas uma onda mais forte – disse Tronk.
Então, alguma coisa enorme pulou por cima do barco.
-Retiro o que eu disse. O que era aquilo? – perguntou Tronk, já pegando a espada.
-Eu não esperava que fossemos encontrar um desses – disse Kalo.
-Um o que? – perguntou Horn.
-Um Graharn, adulto! Ele é forte, teremos que enfrentá-lo, pelo menos enquanto não chegamos a Ilha De
Brucanei. Rápido, peguem os arpões – disse Kalo, pegando um arpão.
Barius, Tronk, Darko e Horn se armaram com os arpões. O barco acelerou, porém Horn viu o contorno do
bicho na água. A criatura os seguia em uma velocidade incrível. Tronk foi o primeiro a jogar o arpão, mas a
criatura desviou por pouco. Barius lançou o seu, e Tronk foi pegar outro. A criatura nadava rápido e os
alcançaria em pouco tempo.
Tronk e Barius lançaram juntos, a criatura desviou do de Tronk, porém foi acertada pelo de Barius. O arpão
se fincou na lateral do corpo da criatura, porém o bicho balançou o corpo, retirando o arpão, e acelerou o
nado. Horn estava paralisado de medo, e viu Darko jogar o dele, errando por pouco. O bicho estava a uns 2
ou 3 metros deles, e continuava nadando. Barius e Tronk lançaram juntos novamente, porém erraram os
dois. A criatura chegou perto e pulou abocanhando o ar perto de Darko, e novamente se afastando. Eles
continuaram a jogar arpões, porém erravam. Então, os arpões acabaram, e Horn era o único que estava com
um arpão, não lançara, pois estava paralisado de medo. A criatura se aproximou e pulou tentando abocanhar
Horn. Tomado pelo medo e assustado pela bocarra da criatura perto dele, ele enfiou o arpão na goela do
bicho, e logo após empurrou a ponta que segurava como a uma alavanca, fazendo a ponta do arpão rasgar o
estômago, e rasgando o peito e a garganta do Graharn. Horn soltou o arpão junto com o carpo rasgado da
criatura. O sangue se espalhou pelo mar, e Horn sentou no chão, impressionado pelo seu próprio feito.

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