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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O Tesouro De Klaus - O Ínicio

 Como podem ver, apaguei as postagens do meu livro. Mas não se preocupem, pois estarei repostando eles e os novos. Mas agora é o esquema é diferente, postarei um capitulo por vez, ou seja, esperei postagens bem grandes daqui para frente. Esse é o primeiro capitulo, e eu fiz algumas correções de gramática e incoerência, mas não mudei nada drasticamente. Acho que com esse esquema de postagem - um capitulo por postagem - irá ficar bem mais fácil de ler, mas, em compensação, vai demorar mais para se ter um novo capitulo do livro no blog. De qualquer forma, trabalharei bastante para divertir vocês.

Agora, fiquem com o primeiro capitulo:


 Horn acordou com o nascer do Sol, fez o desjejum e saiu para pescar. Passou a manhã inteira no Rio Granâk e a tarde foi para a feira, vender os peixes que pescara. Chegando lá, preparou um farto jantar.
Acendeu a lareira e sentou em sua poltrona. Ouviu uma batida na porta, levantou-se e abriu a porta.
Assustou-se com quem o estava visitando.
-Barius? – disse ele, com cara de susto.
-Tudo bem, Horn? – disse Barius, sorrindo do susto do amigo.
-O que você está fazendo aqui?
-Se não é uma boa hora, posso voltar mais tarde.
-Não! Entre, por favor!
Barius entrou.
-Não esperava visitas, ainda mais uma sua – disse Horn.
-Estava aqui por perto, então lembrei que morava aqui e decidi lhe fazer uma visita para lhe dar um olá –
disse Barius.
-Desculpe se fui grosseiro quando o vi, mas é que é uma surpresa para mim você me visitar. Vai querer alguma coisa, um chá, talvez?
-Seria ótimo, Horn. Estou andando há semanas e tenho vivido de frutas, peixe e água.
-Eu imagino. A vida que você leva deve ser muito difícil.
-Como assim?
-Bem, você é um aventureiro. Não tem nada para lhe prover renda e também está sempre viajando. E por
essa causa, imagino eu, deve passar muitas dificuldades.
-Na verdade, eu gosto dessa vida. Conheço lugares e pessoas novas, todas as semanas. Mas faz um tempo,
que não converso com um velho amigo.
-Oh, sim! Faz tempo que não nos vemos. – disse Horn, saindo da cozinha com uma bandeja com duas
xícaras de chá e um bule, além de um pires - Leite?
-Puro – respondeu Barius.
-Não quer nem uma colher de açúcar?
-Não, gosto de chá puro.
-Está bem. Quer alguns biscoitos?
-Não quero incomodar.
-Ora, não é incomodo nenhum servir um velho amigo.
-Então irei querer sim.
-Está bem vou pegar e já volto.
Horn foi para a cozinha, Barius tomou o chá e olhou em volta, percebendo um caderno empoeirado em cima
da lareira. Chegou mais perto e reparou que o caderno tinha capa de couro marrom, e o titulo estava escrito
em letras douradas e numa caligrafia rebuscada.


DIÁRIO DE AVENTURAS DE KLAUS DAWNS

Barius pegou o diário e o levou consigo até a poltrona, espanando a poeira com a mão. Ele tentou abrir o
diário, porém percebeu que havia uma tira de couro, presa por um cadeado pequeno, discreto e dourado.
Horn apareceu na porta, com a bandeja de biscoitos.
-Vejo que achou o velho diário de meu bisavô – disse Horn.
-Está trancado – disse Barius, mostrando o pequeno cadeado a Horn.
-Ah, sim. Me entregue para eu abri-lo.
Barius entregou o diário para Horn. Horn retirou uma pequena chave dourada, presa em uma pulseira que
sempre levava consigo e destrancou o cadeado, logo após entregou o diário a Barius.
Barius o pegou e o abriu, o folheou e leu algumas páginas, impressionando-se com a riqueza de detalhes em
tudo que era representado. Então, ele leu uma coisa que atiçou sua curiosidade.
-Um tesouro... – murmurou Barius.
-Ah! O lendário tesouro de meu bisavô, no diário inteiro o tesouro não é descrito, mas ele não fala muito
desse tesouro. O tal tesouro, ele achou jogado numa caverna subterrânea, há muito e muito tempo atrás,
quando ele era bem jovem, tinha só 23 anos. Um jovem na flor da idade. É a mesma idade que a minha, 
eu não vivi metade das aventuras dele. Ele não diz onde escondeu o tesouro, e nunca contou a ninguém, pois
ele sumiu – disse Horn, olhando para o diário nas mãos de Barius.
-Nós podíamos procurar o tesouro! – disse Barius, com um sorriso enérgico no rosto.Horn engasgou com os
biscoitos e derramou um pouco de chá, então disse:
-Você enlouqueceu? Esse tesouro está escondido a mais de quinhentos anos e você quer procurá-lo. Além
do mais, não há nenhuma indicação de onde devemos ir.
-Realmente não há. Porém o mapa lista os lugares que seu bisavô visitara. Nós podemos refazer os passos
dele, e vasculhar os lugares a procura do tesouro.
-Como assim?
-Nós visitaremos cada local em que seu bisavô colocou os pés, e procuraremos o tesouro.
-Isso pode levar meses, se não um ano. Você já viu em quantos lugares ele se aventurou?
-Sim. Ele indicou os lugares que visitara nesse mapa de Garoniko, com esses pequenos desenhos.
-Está bem, eu vou.
Barius disse que voltava cedo no outro dia.
No outro dia, Barius apareceu cedo com dois amigos: Tronk, um homem alto e musculoso, com uma
cimitarra enorme presa nas costas e Darko, um anão com um machado maior que ele. Após as
apresentações, todos tomaram o desjejum e foram analisar o mapa.
-Acho que iremos visitar uma ilha, mas o desenho não indica muita coisa. O que significa um crânio com duas
facas cruzadas? – indagou Horn.
-Não sei, nunca vi isso antes. Mas teremos que ir até Zacharaz e ver se conseguimos algumas informações
sobre tal desenho – disse Barius – Horn, guarde o diário na mochila. Primeira parada: Zacharaz!
Vickenaum, o vilarejo onde Horn cresceu, não era grande e depois de pouco tempo, já estavam no portão
do vilarejo. Ele pegou a bolsa, e saiu de Vickenaum, sem olhar para trás. Eles andaram até o anoitecer e
então estenderam um lençol no chão para descansar. Darko foi buscar lenha, Tronk foi abrir a garrafa de
hidromel, Horn colocou água para ferver numa tigela de barro.
-Isso vai demorar. Nunca visitei nenhum desses lugares que está no mapa. Mas o desenho significa alguma
coisa – exclamou Barius, olhando para o primeiro desenho.
Darko apareceu com a lenha e Barius começou a preparar a fogueira, Horn foi pegar a carne, os temperos,
água e arroz. Horn puxou conversa novamente:
-Você já viu o mar?
-Já. Muitas vezes passo por cidades, onde a principal fonte de comércio fica por conta da pesca, pois há
muitas praias.
-Como ele é?
-Ele é como a água dos rios, só que é azul bravo e salgado.
-Bravo?
-Sim, bravo. Muitos pescadores morrem no mar, pois o mar esconde segredos inimagináveis, pois é tão
imenso que pode esconder criaturas de tamanho impensável para nós.
-Incrível!
-É por isso que tenho medo do primeiro lugar para onde devamos ir, pode ser muito perigoso atravessar o
mar. Além do mais, não sabemos se fica longe ou perto. Se quiser desistir ainda dá tempo.
-Não, agora quero seguir os passos do meu bisavô e, se possível, descobrir o que é o tesouro.
-Agora falou como um aventureiro! – disse Barius, se servindo de uma boa porção de carne com batatas e
arroz.
No outro dia de manhã, todos acordaram quando o Sol estava por nascer, pois Barius queria andar um bom
pedaço até terem que parar para almoçar. Quando o Sol estava a pino, pararam para descansar. Darko foi
buscar lenha e Tronk e Barius foram caçar, Horn ficou sozinho arrumando tudo para quando fosse começar a
preparar o almoço. Não achou nada. Ouviu um barulho atrás de si, e se virou para verificar, pensando que
era Barius ou um dos outros. Deparou-se com uma adaga apontada para sua garganta.
-Quero tudo que você tem de valor – disse o homem.
Horn apontou para a barraca.
-Se estiver tentando me enrolar... – disse o homem, guardando a adaga. Quando o homem enfiou a cabeça
na barraca, Horn o empurrou para dentro e o prendeu lá. O homem cortou a barraca e saiu de lá, apontando
a adaga para ele. De repente, o homem caiu no chão e um tronco caiu ao lado dele. Ele olhou para o lado e
viu Tronk, Darko e Barius.
-Nós temos que sair daqui agora! – disse Barius, abaixando-se e recolhendo tudo de importante e colocando
na bolsa de couro.
-Por quê? – perguntou Horn, guardando o diário em sua mochila.
-Por que esse homem que nocauteamos era um ladrão da Seita De Briuks, essa seita venera Briuks, o deus
dos ladrões, da furtividade e das trapaças. Eles com certeza são uma das mais perigosas seitas que existe. E
com certeza já devem ter descoberto que nós nocauteamos um de seus integrantes. Temos que correr! –
explicou Darko.
Enquanto pegavam a comida, ouviram um barulho e uma flecha se cravou na arvore ao lado de Horn.
-AAAAH! – gritou Horn, começando a correr. Os quatro saíram correndo, com flechas passando rentes as
suas cabeças. Ouviram o cavalgar de cavalos atrás deles, e as flechas não paravam de vir. Barius foi
acertado na perna por uma flecha, e começou a mancar. “Não adianta, seremos dizimados!”, pensou Horn.
De repente, as flechas começaram a vir do lado contrário.
-Eles estão por toda parte! – gritou Horn.
-Abaixe-se! – gritou Barius, abaixando-se. Uma troca de flechas constante, com Horn, Barius, Tronk e
Darko deitados no chão, de olhos fechados.

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